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Saiba o que é um Private Broker

Você já tentou comprar ou vender um imóvel? Em caso positivo, também deve ter percebido como essa tarefa exige alguns cuidados essenciais. Afinal, o mercado imobiliário é vasto e, muitas vezes, há informações e detalhes que podem passar despercebidos por quem é inexperiente no assunto. Por isso, contar com um Private Broker é fundamental.

Ao escolher esse tipo de profissional, você perceberá uma diferença enorme ao longo de toda a negociação. O motivo? O Private Broker é preparado para orientar os seus clientes, prezar pelo bom relacionamento entre as partes envolvidas, além de, claro, ficar de olho nas questões burocráticas e que envolvem a segurança jurídica de toda e qualquer ação.

Ainda assim, existem pessoas que desconhecem esse serviço. Ou então, tendem a confundi-lo com o trabalho do corretor de imóveis. Para esclarecer dúvidas, continue acompanhando a leitura. Abaixo, explicamos todas as questões que envolvem a atuação de um Private Broker e os benefícios de contar com esse profissional. Não perca!

Afinal, o que é um Private Broker?

O primeiro passo para acabar com as indecisões, é entender, de fato, o que faz um Private Broker. Podemos definir esse serviço como uma atividade, exercida por um profissional que apresenta conhecimento e atuação mais aprofundados do que o tradicional corretor de imóveis.

Ao longo de sua carreira, esse especialista desenvolve um olhar estratégico e sempre alinhado às necessidades do mercado, carregando o objetivo de conseguir realizar projeções precisas, além de orientar os seus clientes da melhor maneira na hora das tomadas de decisão.

Fato esse, que faz com que o Private Broker esteja preparado para acompanhar toda e qualquer ação feita pelo cliente durante uma negociação. O trabalho é de muita importância, tendo em vista que vai desde a escolha do imóvel perfeito, até a assinatura dos contratos e pós-venda.

Com esse tipo de cuidado, esse profissional tem mais chances de firmar um relacionamento duradouro com o cliente, fazendo com que o fechamento de um negócio não se limite a apenas uma venda, mas sim, consiga ir além e proporcionar uma experiência diferenciada aos usuários.

Qual a função do Private Broker?

Não é à toa que o Private Broker precisa ter um vasto entendimento a respeito do setor de imóveis. Em seu trabalho, ele precisará colocar em prática os seus conhecimentos, auxiliando os clientes da melhor forma possível. Entre as suas funções, destacamos algumas que podem ser vistas abaixo.

  • Orientações

Esse profissional ficará encarregado de acompanhar e ajudar o cliente em qualquer etapa da negociação de um imóvel. Durante essa fase, ele pesquisará e analisará as particularidades do mercado e, em seguida, transmitirá essas informações ao cliente.

A sua tarefa é mostrar os melhores caminhos a serem seguidos, além de indicar cautela nos momentos necessários. Para tanto, é fundamental sempre contratar um profissional capacitado e recomendado, que tenha amplo conhecimento a respeito da região de localidade do imóvel.

  • Segurança

Ao fechar uma negociação, boa parte do público fica com receio de cair em ciladas ou, até mesmo, de se confundir durante as etapas burocráticas. Entretanto, contando com um Private Broker esse problema acaba, já que o profissional ficará encarregado de cuidar dos documentos, comprovantes, registros e outros materiais que envolvem a temida “papelada”.

  • Bom relacionamento

Quer conhecer mais um dever do Private Broker? É o de cuidar para que todas as partes envolvidas na negociação tenham um bom relacionamento. Como sabemos, o processo de compra e venda de um imóvel já é desgastante por si só e, quando há atritos entre os envolvidos, essa situação pode ser ainda pior.

Com esse profissional, porém, é possível passar por essa fase mais pacificamente, uma vez que ele cuidará da parte burocrática, sempre garantindo que essa tomada de decisão seja tranquila e segura para todos. Também podemos destacar outros deveres como: avaliação da construção, revisão da planta, renegociação, vistoria e por aí em diante.

Qual a diferença entre o Private Broker e corretor de imóveis?

Acredite ou não: mesmo os profissionais que já têm anos de experiência no mercado, costumam confundir a atuação de um Private Broker com o corretor de imóveis.

No entanto, embora pareça que os seus serviços são iguais, existem algumas diferenças que merecem ser destacadas — especialmente, se você está precisando de ajuda especializada e deseja contratar um desses especialistas para auxiliá-lo em sua próxima tomada de decisão.

Como falamos, o primeiro ponto que vale ser destacado diz respeito ao posicionamento no mercado, tendo em vista que o Private Broker tem uma visão mais aprofundada a respeito da área.

Conseguimos dizer, por exemplo, que ele entende as minuciosidades do ramo, tem uma boa noção de economia e consegue, perfeitamente, realizar projeções para os seus clientes, sabendo identificar se é o momento — ou não — de fazer uma compra ou venda.

Já o corretor de imóveis conta com outra responsabilidade. Nesse caso, ele fica encarregado de acompanhar o indivíduo ao longo das transações e procedimentos imobiliários — do início ao fim. Tal especialista conhece tudo sobre a documentação que envolve uma compra e venda. Ele tem a missão de ser objetivo e facilitar ao máximo qualquer negociação.

Quais os diferenciais que a Imobiliária Rohde oferece com esse serviço?

A Imobiliária Rohde surgiu com o propósito de facilitar a rotina dos seus clientes, garantindo memórias felizes, prazerosas e inesquecíveis para toda a vida. O atendimento prestado começa sempre com uma triagem, para que o nosso time consiga conhecer o perfil e as necessidades de cada cliente.

Referência em negociações seguras de imóveis de altíssima qualidade e bem situados na região, a empresa ainda se destaca por contar com uma equipe de Private Brokers especializada na compra e venda. A equipe possui ampla experiência no mercado, onde os clientes podem aproveitar um suporte personalizado, pronto para guiá-lo em todas as etapas desse passo tão importante.

Nesse processo, ainda oferecemos o serviço de preparação do imóvel para a venda e a gestão da oferta do espaço.

Por fim, se você gostou dos benefícios de contar com o suporte de um Private Broker e quer ser atendido pela nossa equipe senior de especialistas na área, saiba que pode contar conosco. Ficaremos felizes em auxiliar na busca do imóvel perfeito em Gramado e Canela, basta entrar em contato conosco!

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Guia de investimento para iniciantes: tudo o que você precisa saber para começar bem!

Começar com os investimentos é o desejo de muitas pessoas, para fazer seu dinheiro render e garantir que suas vidas financeiras tornem-se confortáveis. Contudo, o mais difícil é dar o primeiro passo, já que não têm conhecimento necessário e tem medo de cair em golpes ou fraudes.

Não deixe o medo deter você! É possível sim tornar-se um grande investidor, mesmo tendo pouco dinheiro. Investir não é para milionários. Existem diversas estratégias, sofisticadas, simples e acessíveis, que asseguram seu sucesso e criam uma renda extra.

Deixe o seu trabalho trabalhar para você e consiga resultados extraordinários. Para ajudá-lo, fizemos este guia de investimento para iniciantes, para que você mergulhe no mercado com segurança. Fique conosco e siga o caminho da independência financeira!

Conceitos básicos do mercado para investidor iniciante

Antes de investir, você precisa se adaptar a linguagem usada no mercado. Por isso, apresentaremos os conceitos básicos que todo investidor iniciante deve conhecer para movimentar-se com segurança no mundo dos investimentos e conhecê-lo melhor. Veja a seguir!

Liquidez

Palavra muito utilizada pelos investidores e consultores, a liquidez representa a dificuldade ou facilidade que um ativo ou investimento tem de ser convertido em dinheiro, seja no resgate ou na transferência para outro investimento.

Em regra, investimentos com baixa liquidez não são tão atrativos. Por essa razão, são negociados por menos investidores ou são investimento a longo prazo, sendo resgatados somente no futuro. Um exemplo são as debêntures, título de dívida das empresas privadas, que normalmente são difíceis de serem recuperadas antecipadamente.

De modo diferente, investimentos com alta liquidez têm maior volume de operações, já que podem ser resgatadas com facilidade e o investidor ter o dinheiro em suas mãos. Nesse ponto, o mercado de ações é muito vantajoso, pois apresentam ativos com maior liquidez.

Risco

Assim como na linguagem popular, o risco no mercado de investimento é a probabilidade de algo não acontecer como o esperado e seu empreendimento ser mal sucedido, devido a um evento incerto, que não dependa da vontade das pessoas.

O risco é a chance de suas aplicações financeiras sofrer algum impacto negativo, provocado pelo próprio mercado. Geralmente, todos os investimentos têm riscos, alguns mais outros menos. Mas conhecê-los a fundo pode ensinar a lidar com eles.

Retorno

Se ouvir falar em retorno, alegre-se! Retorno é quanto você ganha com suas aplicações financeiras. Também chamado de rentabilidade, seu valor é demonstrado em um percentual anual, sendo o valor bruto do rendimento do investimento, em umlapso temporal.

No entanto, o retorno real é o valor bruto descontando-se os custos, inflação incidente no período e taxa de investimento. Dessa forma, uma rentabilidade de 10% ao ano corresponde de um retorno de 10% sobre o valor aplicado, em um ano.

Renda fixa

Os investimentos de renda fixa são aqueles que o cálculo da remuneração já é determinado no momento que fizer aplicação financeira. Ela funciona como um tipo de empréstimo, sendo que seu dinheiro é emprestado a um emissor, seja banco, empresa privada ou o próprio governo.

A intenção é que você receba o valor emprestado no futuro com uma remuneração de juros. Todos as condições de resgate, como taxas, prazos, índices de referências, são pré-determinadas antes do investimento acontecer.

Para iniciantes, a renda fixa é mais segura e tem as melhores opções. Entretanto, isso não quer dizer que o retorno é garantido e que não há riscos. Os valores dos títulos variam iguais as ações e você precisa ter atenção.

Renda variável

Diferentemente da renda fixa, na renda variável não é possível estabelecer qual retorno será alcançado. A rentabilidade oferecida varia de acordo com as condições do mercado financeiro, sendo impossível determinar qual a remuneração a ser recebida desde o início da aplicação financeira.

É uma opção para as pessoas que querem participar das empresas e aumentar seus ganhos de forma significativa, uma vez que seu retorno pode ser maior que a renda fixa. Todavia, há o risco de que não haja ganhos, em caso de desvalorização.

Isso não quer dizer que investir em renda variável é perigoso, pois a bolsa de valores é responsável por organizar, manter e controlar os sistemas usados para negociação. Assim, o número de fraudes é mínimo, já que as regras são transparentes.

Precauções a serem adotados

Antes de correr para investir, tome certas cautelas. Por mais que o mercado não seja assustador, não seja irresponsável com seu dinheiro e aja com responsabilidade. Observe as principais precauções a serem adotadas!

Avaliar a corretora de investimentos

Para realizar investimentos, conte com ajuda de uma corretora confiável. Hoje, existem muitas instituições financeiras que prestam serviços de assessoria e consultoria e você deve buscar a que melhor atender seus interesses. Pesquise a reputação de todas antes de escolher qual vai trabalhar com seu dinheiro, para não cair em fraudes.

Assim, pesquise nos sites oficiais quais corretoras são as melhores. Procure sobre elas nos sites do Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários, órgãos responsáveis por regulamentar o mercado financeiro e autorizar as instituições.

Se a corretora que você estiver negociando não estiver em nenhuma lista oficial, fuja! Pode ser que ela queira prejudicar suas finanças e aja ilegalmente.

Ainda, você pode analisar o índice de Basiléia, responsável por medir a saúde financeira das corretoras e em qual nível de risco elas se encontram. Esse nível deve ser superior a 10,5%. Se inferior, investir com elas pode ser arriscado para seu patrimônio.

Entender os principais modelos de investimento

Não dá para realizar investimentos sem conhecer seus principais modelos, para saber quais os riscos e retornos de cada um. É muito importante para saber os diferentes ativos se comportam no mercado.

Os investimentos podem ser de renda fixa ou variável. Como já explicado, esses tipos de renda são bem diferentes, principalmente quanto sua rentabilidade, riscos e lucratividade.

Logo, ao decidir adquirir ações na bolsa de valores, é essencial que você conheça o funcionamento do mercado financeiro. Caso queira investir em títulos públicos, terá que estudar sobre a Taxa SELIC e como ela vai influenciar os juros incidentes em sua aplicação.

Lembre-se que ter conhecimento pode poupar de perder dinheiro. Por essa razão, entenda os riscos de cada aplicação financeira, prazos de investimento, rentabilidade, custos e taxas, impostos e formas de resgates.

Usar a cobertura de investimento quando possível

Alguns investimentos têm uma cobertura, para diminuir os riscos naturais dos investimentos, realizada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), capaz de garantir o pagamento de dinheiro aplicado em títulos bancários, quando os bancos não conseguirem honrar o resgate pedido pelo investidor.

O FGC cobre até o limite de R$250.000,00 por CPF ou CNPJ e não são todos os investimentos que são cobertos. São essas as aplicações resguardadas:

  • certificados de depósitos bancários — CDB;
  • recibos de depósitos bancários — RDB;
  • letra de câmbio — LC;
  • letra de crédito imobiliário — LCI;
  • poupança;
  • letras hipotecárias — LH.

Então, quando escolher o tipo de investimento veja se há alguma cobertura que possa ser usada caso aconteça algo inesperado.

Perfil de investidor

Entender o seu perfil de investidor é o único modo de saber quais os melhores investimentos para você, por meio da análise de suas próprias expectativas e preferências.

Respondendo questões simples, como qual a sua tolerância de risco e em quanto tempo quer resgatá-lo, você vai conhecer seu perfil. Confira os principais perfis de investidor a seguir!

Perfil conservador

O conservador busca segurança em seus investimentos, preferindo aplicações com baixo risco. Como deseja preservar seu patrimônio e não quer perder dinheiro, seus objetivos tendem a procurar pela renda fixa, escolhendo entre:

  • tesouro direto;
  • debêntures;
  • notas promissórias;
  • certificados de depósitos bancários — CDB;
  • letra de câmbio — LC;
  • letra de crédito imobiliário — LCI;
  • fundos de renda fixa.

Normalmente, o conservador tem um patrimônio sólido construído, cerca de 40 anos e quer proteger as economias de toda sua vida, ou então é um investidor iniciante, que não pretende se arriscar tanto no começo.

Perfil moderado

Considerado um perfil intermediário, o moderado tem características de um investidor conservador e agressivo. Apesar de buscar segurança, tem maior tolerância a riscos a longo prazo, por querer melhores retornos.

Logo, o perfil moderado vai se arriscar mais, sendo mais versátil e aproveitando o melhor de cada investimento, como a média da rentabilidade e grau de segurança. Dessa forma, vai ter um patrimônio em constante crescimento e maior conhecimento sobre o mercado.

O moderado tem, em sua carteira, investimentos com retornos a médio e longo prazo, contando com a renda fixa e investindo 20% em renda variável, pois aceita perder uma pequena parte do patrimônio, em caso de insucesso.

Perfil agressivo

Também conhecido como perfil arrojado, o agressivo não tem medo de riscos e aceita perdas passageiras, acreditando que lucros maiores serão alcançados a longo prazo. Estão mais propícios a investir na bolsa de valores, com aquisição de ações e rendas variáveis.

O perfil agressivo é mais maduro quanto ao mercado de investimentos e experientes, por não desistir de sua carteira no primeiro momento de perdas já que os ganhos futuros serão compensatórios.

Contudo, esse perfil é estrategista e aproveita as oscilações do cotidiano do mercado para se beneficiar e aumentar seu patrimônio, mantendo uma pequena quantidade de investimentos conservadores, como reserva financeira de emergência.

Principais tipos de investimento para iniciantes

No começo, um iniciante não quer se arriscar tanto ao escolher quais investimentos farão. Em uma zona de conforto e segurança, recomendamos as aplicações de renda fixa, que vai fazer seu dinheiro crescer.

Esses tipos de investimentos são considerados mais simples e não precisam de maiores acompanhamentos, se comparado às ações de renda variável. Leia abaixo os 4 principais investimentos!

Letra de Crédito Imobiliário — LCI

A LCI é um título de crédito, usado pelas instituições financeiras para empreenderem no mercado de imóveis, assegurados pela hipoteca. Assim, utilizam os investimentos para realizar financiamentos imobiliários.

O dinheiro aplicado é devolvido ao investidor com juros, sendo interessante para quem deseja baixo risco e maior rentabilidade, já que é garantido pelo FGC, tem taxa de aluguel e isenção de imposto de renda.

Contudo, há desvantagens a serem consideradas, como a exigência de um valor mínimo para aplicação e prazo mínimo para resgate, impedindo que você possa resgatá-lo antes da data de vencimento, que costuma ser de 1 a 2 anos.

Antes mesmo de investir, você sabe qual retorno vai conseguir. Ressalta-se que a LCI é remunerada pelo percentual do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o qual é próximo a Taxa SELIC. Para o investimento ser vantajoso, seu rendimento precisa ser igual ou superior a 100% do CDI.

Fundos Imobiliários — FIIs

Os FIIs são formados por um conjunto de investidores, que reúnem seus recursos para aplicá-los no mercado imobiliário, com a aquisição ou construção de imóveis, para serem, futuramente, alugados ou arrendados. O retorno das operações é dividido entre os investidores, na cota de sua participação.

Para começar a investir nessa modalidade, você precisa conhecer o valor do imóvel, estudando as tendências do mercado e o histórico de oscilação imobiliária. Além disso, é importante escolher o tipo de imóvel, usado ou na planta, comercial ou residencial, edifícios ou terrenos.

É necessário atentar para os custos do FIIs, pois incidem taxas de corretagem, de administração e gestão, bem como de performance, calcula sobre o desempenho do investimento.

Entre as suas principais vantagens, enfatiza-se que não incide imposto de renda nos rendimentos mensais, há proteção contra a inflação e alta liquidez, assim como a possibilidade de iniciar os investimentos com poucos recursos.

Certificado de Depósito Bancário — CDB

Tão seguro quanto a poupança, o CDB é um título emitido pelos bancos, para receber o valor como empréstimo e usá-lo em suas atividades. Como compensação, o investidor resgata a aplicação com uma rentabilidade diária.

Além de ter liquidez diária, o CDB é um ativo de renda fixa muito seguro, pois é coberto pelo FGC. É o investimento ideal para investidores com perfil conservador e moderado, podendo ser resgatado a curto ou longo prazo, dependendo do indexador.

O CDB pode ser pré-fixado, com as taxas de juros estabelecidas no momento da contratação do produto, sabendo exatamente o valor do retorno na hora do resgate. Por outro lado, o CDB pós-fixado baseia-se no indexador do CDI, sendo interessante quando renderem mais de 100% do CDI.

Tesouro Direto

O investimento mais comum é o Tesouro Direto, por ser um título público de renda fixa, em que o investidor empresta dinheiro ao governo, comprando títulos da dívida pública para recebê-lo com rentabilidade.

Por contar com uma garantia do Tesouro Nacional, essa aplicação é considerada uma das formas mais seguras de investir, contando ainda com uma liquidez diária e permitindo que a aplicação seja feita em uma plataforma online. Você pode começar investindo apenas R$3,00. Não perca essa oportunidade!

Importância da variação da carteira de investimentos

A variação é o outro nome da diversificação dos investimentos. Diversificar é uma das estratégias de investimentos, que divide seus recursos financeiros entre diversos tipos de aplicações e setores. Tal estratégia é a melhor maneira de os investidores iniciantes reduzirem os riscos.

Isso porque os investimentos têm riscos diferentes e oscilações distintas. Assim, quando uma aplicação está em alta, a outra pode está em baixa. Logo, a diversificação vai garantir que seus outros investimentos em elevação compensem as suas perdas momentâneas.

Mas tome cuidado com a falsa diversificação! Não adianta adquirir produtos iguais, em instituições financeiras diferentes, e dizer que tem uma carteira de investimentos variada, pois os riscos são iguais, já que os ativos estão na mesma classe. Escolha aplicações sempre em categorias distintas!

Ao decidir ter uma carteira variada, você precisa ser estratégico, aplicando o dinheiro em investimentos diferentes, a fim de assegurar uma boa rentabilidade a médio e longo prazo e impedir que a instabilidade do mercado financeiro não alcance e prejudique seu patrimônio.

Proteja-se das oscilações do mercado de investimentos e crises geradas pela pandemia, mantendo uma variação na sua carteira de investimentos.

Planejamento financeiro e de investimentos

Todo investidor iniciante deve realizar um bom planejamento financeiro pessoal, para mapear suas finanças, saber as entradas e saídas do seu dinheiro e sua real situação atual, definindo estratégias para alcançar objetivos financeiros e pessoais.

O planejamento financeiro não é apenas uma planilha no excel ou um aplicativo de gestão de gasto, mas um passo importante em direção a sua independência financeira, com o gerenciamento correto de seus recursos e até preparando-lhe para criar um plano de investimento.

Nesse caso, organize suas contas, tenha controle financeiro, para ver aonde seu dinheiro está indo, e crie um padrão de vida sustentável, entendendo a importância de seus recursos, que não somente garante contas pagas, mas trazem autonomia, bem-estar e a sensação que seu trabalho é importante e seu esforço não é inútil.

Tão importante quanto o planejamento citado, é necessário que o investidor faça um planejamento de investimentos. Para isso, você precisa aprender a poupar antes de gastar, mesmo que a quantia guardada seja pequena. Comece reservando 5% do seu salário todos os meses e aumente esse percentual com o tempo.

Após, você está preparado para realizar investimentos mais consistentes, aplicando seu dinheiro nos ativos compatíveis com seu perfil de investidor, de modo inteligente. O planejamento de investimentos vai ajudar a encontrar os produtos que rendem o suficiente para que suas metas e cronogramas se cumpram.

Sendo assim, o planejamento de investimentos poupa de desperdiçar seus recursos em aplicações de alto riscos ou com pouco retorno, permitindo que você invista a quantia necessária para a rentabilidade que deseja conseguir. Não despreze os planejamentos!

4 dicas de como não errar no primeiro investimento

Se você entendeu como as aplicações financeiras pode ser vantajosas para seu patrimônio, está na hora de você dar os primeiros passos no mundo dos investimentos. Mas todo cuidado é pouco! Observe essas dicas e não erre quando for investir seu dinheiro.

Definir objetivos

Não adianta investir só por investir. Você precisa ter objetivos bem-definidos com os rendimentos alcançados, que podem variar entre independência financeira, realizar uma viagem ou assegurar uma aposentadoria tranquila.

Essas metas traçadas também auxiliam a decidir qual tipo de investimento fará, pois há aplicação financeira ideal para cumprir cada uma delas, analisando seus horizontes temporais. Você pode investir a curto, médio ou longo prazo, devendo escolher o melhor para a realização dos seus sonhos.

Realizar plano de investimento

Para ajudá-lo a direcionar seus investimentos, uma vez que possibilita a visualização de suas metas, perfil de investidor, orçamento disponível e quanto tempo vai precisar para conseguir a rentabilidade que deseja.

O plano de investimento ensina como e onde investir, acompanhando seu progresso e crescimento financeiro. Caso perceba que a aplicação não está rendendo o que esperava, você pode trocar de aplicação financeira.

Por isso, fazer um plano de investimento é essencial para você não se perder no meio das opções de ativos, ou seja, enganado por corretoras não confiáveis. O segredo é aliar o plano de investimento a busca por conhecimento, para otimizar seus lucros.

Analisar risco e cobertura

Fazer uma análise de riscos financeiros é um ponto a ser considerado, a fim de conhecer todas as incertezas que um tipo de investimento envolve, pautando-se na probabilidade de ocorrerem eventos negativos no mercado financeiro.

Desse modo, entendendo os riscos, você saberá como contorná-los, proteger seu patrimônio e aumentar seus rendimentos.

Paralelamente, também é importante entender a cobertura. Como dito, alguns investimentos apresentam um tipo de seguro, garantindo um ressarcimento caso a instituição financeira não consiga arcar com seus compromissos.

Isso torna o ativo mais atraente, mas é preciso lembrar que somente é coberto R$250.000,00 de cada CPF. Dependendo de quanto investir, nem a cobertura extingue todo o risco da operação.

Monitorar o investimento

Para saber se optou pelos investimentos corretos, você precisar monitorá-los de perto, especialmente os de renda variável, a fim de verificar se os rendimentos estão satisfatórios ou devem ser realocados.

Havendo algum problema, é hora de fazer os ajustes necessários para continuar evoluindo no mercado financeiro. Hoje, existem muitos aplicativos que vão auxiliar nessa missão, permitindo um acompanhamento período, com análises em gráficos, facilitando sua visualização. Tudo para que você não descuide do seu dinheiro.

Diante disso, é fato que investir é a melhor decisão que você pode tomar na vida, por ser o primeiro passo em direção a sua independência financeira, fazendo seu dinheiro trabalhar por você. Busque conhecimento sobre o mercado e pesquise quais as melhores opções de aplicações. Quando julgar necessário, conte com uma assessoria especializada, de uma empresa confiável, que vai orientá-lo na criação de seu plano de investimentos e realocamento de recursos. Comece agora mesmo!

O que achou do nosso guia sobre investimento para iniciantes? Caso precise de ajuda ou esclarecimentos, entre em contato conosco. Teremos prazer em ajudá-lo!

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Construção de casa: conheça todas as etapas

Chegou o momento de realizar o sonho de construir um imóvel do seu jeito? Já pensou nos detalhes e consegue visualizá-lo pronto e lindo? A construção de uma casa é uma tarefa complexa e pode parecer um pouco assustadora no início, mas é possível realizá-la sem surpresas.

Para isso, é preciso respeitar algumas etapas fundamentais. Cada conceito de construção tem suas peculiaridades e pode exigir um planejamento diferente, em função do material utilizado e da técnica empregada.

Apesar dessas diferenças, certas etapas são inerentes a qualquer projeto. Isso justifica a importância em conhecê-las de uma forma geral.

Quer descobrir quais são as etapas da construção de casas essenciais em um projeto? Confira neste artigo tudo que você precisa saber, com toda a certeza você irá amar!

Planejamento da nova casa

Para que a construção da casa não se torne um grande problema é preciso um bom planejamento. Com ele você pode evitar desperdício de materiais e manter o orçamento dentro do previsto. Além disso, ele garante que a obra concluída atenda às suas expectativas iniciais.

Muitas vezes a ansiedade de iniciar a construção pode acelerar esse processo, mas essa é uma etapa fundamental e que merece toda a sua atenção. Veja quais os pontos principais a se observar no planejamento.

Defina as características da residência

Primeiramente, quando pensamos na casa que gostaríamos de ter, normalmente, as referências costumam vir das residências que visitamos e de nossas experiências com a moradia atual, sejam elas positivas ou negativas.

Então, a primeira coisa a fazer é se reunir com as pessoas envolvidas — cônjuge e filhos — para entender o que cada um espera do novo lar. A construção da casa precisa levar em consideração as necessidades de todos os moradores. Essa consciência certamente ajudará muito na hora de fazer o projeto.

Pense no exemplo a seguir: vocês querem uma área de lazer totalmente integrada com a área íntima ou preferem que esses ambientes sejam independentes, a fim de garantir maior privacidade? Uma família com adolescentes pode descobrir que uma suíte de frente para a área gourmet ou piscina será um pouco mais barulhenta.

Gosta de cozinhar e receber os amigos? Pense em uma cozinha ampla que possa facilitar a sua vida e, ao mesmo tempo, integrar as pessoas que estarão reunidas.

É possível tomar bons exemplos do que incorporar, ou não, na construção da casa, a partir das experiências de outras pessoas. Esteja disponível para ouvir sugestões nesse primeiro momento. Claro que o arquiteto orientará nesse processo, mas ter uma noção geral vai ajudar a comunicação com o profissional.

Estipule o orçamento

O próximo passo é determinar qual o orçamento disponível para a construção da casa e aquisição do terreno. Agora que você já tem uma ideia mais clara sobre as características básicas do imóvel, qual o tamanho e o padrão de construção, estabeleça quanto você quer ou pode investir na obra.

Parte do orçamento será para a compra da área e despesas de aquisição. Então, informe-se sobre os custos e a duração de cada etapa, isso facilitará na hora de levantar o valor total do projeto. Além de permitir que você saiba quanto e quando desembolsará.

Ter uma prévia do custo total da obra é fundamental para lidar com algum eventual imprevisto e facilitar a tarefa de negociação com fornecedores e com a empresa responsável pela construção da casa.

No geral, os custos de uma obra podem ser divididos da seguinte forma:

  • projetos e taxas 5% a 12%;
  • preparação do terreno 2% a 4%;
  • fundações 3% a 7%;
  • impermeabilização 2% a 4%;
  • parte estrutural 14% a 22%;
  • alvenaria e insumos 2% a 5%;
  • telhado 4% a 8%;
  • rede hidráulica 7% a 11%;
  • rede elétrica 5% a 7%;
  • esquadrias 4% a 10%;
  • acabamentos e revestimentos 15% a 32%;
  • vidros 1% a 3%;
  • pinturas 4% a 6%;
  • regularização e registro 1 a 2 %.

Escolha um bairro

Posteriormente, depois de definida a verba que será usada na compra do terreno é o momento de escolher um bairro para a construção. Aproveite para colocar a família no carro e passear pelas regiões que mais agradam.

A intenção é morar em um condomínio com infraestrutura de lazer? Precisa ter escolas por perto? O acesso e deslocamento são fáceis? Pense em tudo isso quando for escolher o bairro.

Nesse momento existe uma figura que é de extrema importância: o consultor imobiliário. Essa consultoria especializada vai eliminar várias etapas cansativas e encurtar o caminho até a assinatura da escritura.

 Encontre um consultor imobiliário

Um bom consultor imobiliário certamente conhece bem o mercado e vai ajudar a encontrar um terreno que atenda às suas necessidades e seja compatível com o seu orçamento. Esse profissional está preparado para esclarecer suas dúvidas e apresentar alternativas.

A compra do terreno é um momento delicado, pois é preciso checar documentos e verificar se está tudo certo com o empreendimento e com o imóvel. As imobiliárias costumam fazer todo esse trabalho burocrático, mas é importante escolher profissionais que sejam de confiança e tenham tradição no mercado.

Construção da casa nova

Então, depois de vencidas essas etapas é hora de colocar os planos em prática. Com a aquisição do terreno você já pode começar a projetar no papel o seu sonho.

Preparação da planta

Antes de tudo, é o profissional de arquitetura que tem as competências técnicas necessárias para entender suas necessidades e adequar o projeto à topografia do terreno e à legislação vigente. Cada município, de fato,  tem leis e diretrizes de construção que precisam ser respeitadas.

Recuos laterais e frontais, limitação do número de andares e áreas de luz, são alguns dos detalhes técnicos que um arquiteto leva em consideração. Tudo isso precisa constar na planta e no memorial descritivo da construção da casa. Ele também será responsável pelos processos burocráticos e levantamento das taxas junto à prefeitura.

Em uma primeira etapa é feito um anteprojeto. Nesse momento a casa começa a ganhar forma e suas características vão se delineando. A boa comunicação com o profissional vai permitir os ajustes necessários para que o projeto fique de acordo com o que você quer e respeite a legislação.

É importante prestar atenção em alguns aspectos nesse momento, como, por exemplo:

  • topografia — terrenos com grandes desníveis encarecem um pouco a obra, mas costumam ter um custo de aquisição menor;
  • incidência do sol — leve em consideração a posição da casa em relação ao trajeto do sol. O lado norte — ou face norte da casa — tem a maior incidência de luz durante o dia, ideal para uma área de serviço, por exemplo. A face leste recebe o sol da manhã, perfeito para os quartos, evitando o calor excessivo da tarde;
  • infraestrutura — informe-se sobre o acesso à rede de esgoto, o tipo de cabeamento utilizado — aéreo ou subterrâneo — e se há gás encanado.

Projetos elétrico e hidráulico

Apesar de não serem obrigatórios, esses projetos são importantes para evitar complicações futuras. O subdimensionamento da rede de esgoto e das tubulações de água podem trazer muita dor de cabeça, além de desperdício.

Cabos elétricos de espessura inapropriada podem superaquecer, provocando perda de energia ou, até mesmo, um incidente mais grave. Um projeto bem feito e implementado evita problemas dessa natureza. Se você pretende utilizar energia fotovoltaica também precisa prever a estrutura de cabeamento.

As informações que os projetos oferecem também ajudarão no controle do orçamento. Com eles é possível dimensionar a quantidade de material que será usado e se preparar para o momento da compra.

Ligação de água e luz

Posteriormente, com os projetos prontos e os trâmites para prefeitura encaminhados, é o momento de pedir a ligação de água e luz nos órgãos competentes. É importante adiantar esse processo, pois esses dois itens serão necessários em todas as etapas da construção da casa.

Para a ligação da energia elétrica, é preciso a instalação do poste padrão, onde será colocado o relógio de medição e por onde chegará o fio da companhia de energia. Se a infraestrutura de cabeamento elétrico for subterrânea isso não será isso necessário.

Contratação de mão de obra

A contratação da construtora e de mão de obra especializada é determinante para evitar problemas. Se você não tem tempo e nem conhecimento é melhor fechar com uma empresa que cuidará de tudo.

Escolha com cuidado, a fim de evitar atrasos e defeitos técnicos — muitas vezes eles só aparecem meses após a conclusão da obra. O contrato de prestação de serviço precisa ser bem completo e indicar todas as obrigações, garantias e prazos acordados.

É uma boa ideia buscar referências com amigos ou conhecidos. Caso você não conheça ninguém que possa ajudar com uma indicação, faça uma busca na internet. Mas lembre-se de verificar se a empresa é idônea e peça para visitar algumas obras.

Preparação do terreno

É agora que a obra começa de verdade. A primeira coisa a fazer é preparar o terreno. Lembra que falamos sobre a topografia? Então, caso ele seja em aclive ou declive acentuado, o ideal é diminuir esses desníveis.

A terraplanagem, ou seja, o acerto da superfície do terreno, é feita para que ele fique adequado para receber a construção da casa. O profissional responsável pela obra deve fazer o levantamento topográfico e contratar o serviço. Sobretudo, é nessa etapa também que são construídos os muros de arrimo, caso seja necessário.

Implantação do alicerce

A fundação é a base da construção da casa e, por isso, precisa de muita atenção e cuidado. Em terrenos onde há um aterro ou possibilidade de um lençol freático superficial, recomenda-se fazer uma sondagem para avaliar o tipo de alicerce que será usado.

No caso das fundações mais comuns, são feitos buracos na terra — que podem variar de 3 a 10 metros, dependendo do tipo de solo — e que são preenchidos com concreto. É então sobre essas estacas que serão erguidas as colunas da casa.

Posteriormente, depois de concluídas as estacas, são feitos os baldrames, que será a base das paredes. Eles ficam sob a terra, por isso é preciso dar muita atenção à impermeabilização do alicerce, para que você não tenha problemas com a umidade no futuro.

Veja os tipos de fundações que podem ser usadas:

  • fundação rasa: são feitas em valas rasas, com profundidade de cerca de 3 metros ou então ficam diretamente sobre o solo, desde que seja firme. Quando é feita uma grande laje por cima são chamadas de radier;
  • fundação contínua: os alicerces são feitos no alinhamento das paredes com tijolos maciços e concreto;
  • fundações indiretas: elas costumam ser bem mais profundas — mais que 3 metros — e são responsáveis por transmitir o peso da construção diretamente ao solo por meio de estacas ou tubulões (essa é a grafia correta mesmo).

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • arames e vergalhões;
  • pedra;
  • ferragens;
  • areia;
  • cimento;
  • concreto;
  • manta asfáltica ou impermeabilizantes;
  • tábuas;
  • treliças.

Construção da alvenaria

É nessa etapa da construção da casa que se levantam as paredes e realiza-se a concretagem da laje. A obra pode ser de alvenaria convencional ou estrutural. A principal característica de uma obra que utilize o sistema estrutural é que as próprias paredes suportam o peso da cobertura da casa.

Não são utilizados pilares e vigas, por isso é preciso mão de obra especializada na hora de levantá-las. Apesar de ter um tempo menor de execução, se comparada à construção convencional, ela limita um pouco mais a criatividade do projeto.

O método convencional é o mais utilizado no Brasil, principalmente na construção de casa. A combinação de pilares, lajes e vigas funciona como o “esqueleto” da obra e as paredes são usadas apenas como fechamento e divisão dos ambientes.

Ele é amplamente utilizado, pois permite maior liberdade de execução, já que não há restrição em relação às medidas do projeto. Apesar do tempo de construção ser maior, ele facilita eventuais reformas futuras.

Na fase da alvenaria costuma-se utilizar o concreto armado para preencher vigas, baldrames, colunas, lajes e levantar as paredes.

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • ferragens;
  • areia;
  • cimento;
  • concreto;
  • impermeabilizantes;
  • escoras;
  • lajes pré-fabricadas
  • tábuas;
  • conduítes;
  • caixas de passagem elétrica.

Colocação do telhado

Depois que a etapa da alvenaria está concluída, é realizada a cobertura da obra — normalmente feita com um telhado — que pode ser aparente ou não. Mesmo os projetos com estilo mais moderno costumam utilizar estruturas de telhado embutido, a fim de evitar infiltrações na laje e melhorar o conforto térmico do imóvel.

Os materiais utilizados para confecção das telhas são variados, mas os mais comuns são cerâmica, cimento e metal. Já a estrutura da base do telhado pode ser de madeira ou metal.

A função da cobertura, antes de mais nada, é proteger a construção dos agentes do tempo, como as chuvas, sol e os ventos. Depois da sua instalação é preciso dar o acabamento com calhas e rufos, responsáveis por escoar as águas pluviais e proteger a obra de infiltrações e goteiras.

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • madeira ou metalon;
  • telhas;
  • mantas térmicas;
  • pregos e parafusos;
  • calhas e rufos;
  • caixa d’água;
  • impermeabilizantes.

Instalação hidráulica

Nas construções estruturais não é permitido, por norma, fazer cortes nos blocos para embutir as tubulações de água e esgoto, a menos que sejam usados blocos hidráulicos — com formato próprio para acomodar os canos.

Lembre-se de prever a rede de água quente também, caso você vá utilizar algum tipo de aquecimento que não seja o chuveiro elétrico. Esse sistema precisa de uma tubulação específica para suportar altas temperaturas sem risco de vazamentos.

Nesses casos devem ser usados recursos que ajudam a esconder as tubulações. Podem ser as sancas de gesso, shafts e paredes não estruturais de fechamento entre ambientes.

Nos casos do uso de alvenaria convencional, depois que as paredes estão erguidas, são realizados “rasgos” para embutir os canos de água e os registros gerais, de chuveiros e duchas higiênicas. Já na rede de esgoto, as tubulações e caixas de inspeção são passados antes da concretagem do piso.

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • canos e conexões para esgoto;
  • canos e conexões para água fria;
  • canos e conexões para água quente;
  • colas próprias para cada tipo de tubulação;
  • registros de passagem;
  • registros geral;
  • válvulas para descarga (caso você não use caixa acoplada).

Instalação elétrica

A instalação da parte elétrica é feita em duas etapas. Uma delas acontece junto da alvenaria, pois é nesse momento que são colocadas as caixinhas que acomodarão tomadas e interruptores.

Deixe previsto também tudo que for necessário para a instalação de ar-condicionado. Mesmo que você não tenha intenção de colocar agora, será mais fácil se você mudar de ideia no futuro.

Também são embutidos os conduítes — tubos plásticos corrugados por de serão distribuídos os fios — nas paredes e na estrutura da laje. O projeto elétrico mostrará onde estão previstos esses pontos.

Somente quando a obra estiver no final da fase de acabamento, serão passados os fios por dentro do conduíte e posteriormente instalados os materiais elétricos em si, como as tomadas, interruptores e disjuntores.

O projeto elétrico também deve seguir as normas e orientações da concessionária de energia onde será a construção da casa. É preciso informar a tensão que será utilizada e qual o tipo de entrada — monofásico, bifásico ou trifásico — no pedido de ligação da rede.

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • fios;
  • disjuntores;
  • tubos de cobre;
  • dreno do ar-condicionado;
  • painel de força;
  • conjuntos para tomadas;
  • conjuntos para interruptores;
  • spots;
  • luminárias.

A fase do acabamento.

Essa pode ser a etapa mais divertida de todo o processo e a mais onerosa também. Boa parte do orçamento se concentra aqui. Esse é o momento de escolher os acabamentos. Capriche nos pisos e revestimentos, mas não se esqueça das louças e metais sanitários.

Durante essa etapa muitos processos costumam ocorrer simultaneamente. São vários profissionais trabalhando ao mesmo tempo e há uma grande demanda de materiais. Por isso, o gerenciamento deve ser bem rigoroso, para que você não tenha surpresas no orçamento.

Nesse momento são feitos o reboco externo e interno. Hoje em dia é muito comum utilizar o reboco interno apenas em áreas molhadas como banheiros, cozinha e lavanderia. Nos outros ambientes aplicam-se uma camada de gesso e por cima é feita a pintura.

Você já pode encomendar os móveis planejados, os boxes e os espelhos que serão colocados nos banheiros. Mas deixe para instalá-los somente depois da limpeza pós obra.

Veja os materiais que são mais utilizados nessa etapa:

  • pisos e revestimentos;
  • argamassas;
  • rejuntes;
  • massa corrida;
  • veda rosca;
  • tintas e seladoras
  • silicone.

Limpando a casa

Depois de tantos meses de obra e tanta gente circulando por lá, é claro que a casa vai precisar de uma limpeza pesada para ficar com aspecto de lar. Mas, para isso, existem empresas especializadas nesse tipo de serviço.

Alguns resíduos certamente podem danificar pisos, vidros e pinturas se não forem removidos da maneira correta. As substâncias utilizadas, muitas vezes, são tóxicas e precisam ser manipuladas com equipamentos de segurança.

Mesmo sabendo que será preciso uma boa limpeza ao final da construção da casa, vale a pena exigir da construtora um ambiente limpo e arrumado (na medida do possível). Primeiro, porque uma obra organizada evita desperdícios, segundo, porque a falta de cuidado pode danificar de forma irremediável algum item.

Regularizando a construção da casa

Agora que a sua nova casa está pronta, é preciso deixar a documentação dela em dia. Isso significa que você terá que averbar a casa na matrícula do terreno. Ou seja, informar aos órgãos competentes que naquele terreno foi erguida uma construção com determinadas características.

Após a obra concluída é preciso pedir na prefeitura o Habite-se ou Certificado de Conclusão de Obra. Então, com ele em mãos, o próximo passo é criar um processo junto à Receita Federal para solicitar a certidão negativa de débitos do INSS. Depois é só levar tudo para o Cartório de Registro de Imóveis.

Pronto, agora é só mudar e aproveitar o resultado dos seus esforços e dedicação. Apesar de as dificuldades que podem ocorrer na construção de casa, a sensação de ver a obra concluída e do jeito que você idealizou é única!

Por fim, permita que a gente faça parte da realização desse sonho! Entre em contato conosco!

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vistoria de imóveis

Vistoria de imóveis: 6 pontos importantes para observar

A vistoria de imóveis é um procedimento feito para que se analise o bem de forma detalhada, servindo para atestar o estado em que ele se encontra, seu valor, se há algum problema ou necessidade de modificações.

A vistoria é muito importante em vários momentos da aquisição. No financiamento, trata-se de um procedimento obrigatório realizado pelos profissionais da instituição financeira. Para quem vai comprar um imóvel, permite verificar se não há nenhum problema que possa trazer dores de cabeça com o investimento.

Para esclarecer melhor esse procedimento e mostrar a sua real importância, neste texto nós explicaremos os 6 principais pontos que devem ser observados em uma vistoria. Confira e aprenda!

1. Pintura

Nosso primeiro ponto importante a respeito da vistoria de imóveis é a pintura. Apesar de ser de fácil correção e reforma, ela também modifica substancialmente o ambiente, mudando a percepção dos moradores.

Por isso, é fundamental que a pintura esteja em bom estado e que se saiba exatamente o que precisará ser modificado ou retocado para uma boa moradia. Afinal, o conforto da casa também depende dessa parte.

Podem existir pontos descascando ou com muita umidade, áreas que precisem de retoques ou até de uma pintura completa. Isso também pode esconder alguns problemas estruturais mais graves, como infiltrações e rachaduras.

2. Vidros

Os vidros também são partes muito importantes para o imóvel e a sua segurança. Por isso, é fundamental que a vistoria considere esse ponto e verifique todos os detalhes.

Os vidros são importantes para o conforto ambiental; afinal, eles impedem a entrada de vento e permitem a penetração de iluminação natural, um aspecto fundamental para a qualidade de vida dos moradores.

Dependendo do seu tipo, os vidros podem ser materiais caros e difíceis de encontrar e trocar. Por isso, a vistoria deve avaliar muito bem os materiais utilizados e o seu estado de conservação.

3. Piso

Um ponto muito importante da vistoria é referente aos pisos e azulejos do imóvel: precisam estar em bom estado para proporcionar condições corretas de moradia, tanto pelo aspecto estético quanto em relação à segurança.

É fundamental verificar o estado dos pisos, se eles estão com encaixe correto, sem desnível, pontas soltas ou algum descolamento. Trocar o piso pode demandar muito tempo e dinheiro, além de a família ter que enfrentar as obras no imóvel.

As manchas nos pisos também são bem comuns. Dependendo do tempo e da sua forma de utilização, pode haver alguma mudança de coloração. Isso também pode indicar outros problemas, como má instalação ou infiltrações e vazamentos.

4. Paredes

Já falamos da pintura, mas as próprias paredes também são pontos que devem ser avaliados na vistoria do imóvel. É muito importante que não haja rachaduras e outros problemas aparentes.

As manchas e outros detalhes também devem ser observados. Lembre-se que as paredes podem servir como sustentação de toda a estrutura; portanto, problemas precisam ser prevenidos.

Aqui, é preciso analisar todas as áreas, desde as paredes externas até as internas, que dividem os cômodos. Lembre-se que as infiltrações que se manifestam nas paredes podem causar diversos problemas de saúde aos moradores, principalmente quando os mofos estão muito acentuados.

5. Sistema hidráulico

Um ponto que não pode faltar na vistoria de imóveis é o sistema hidráulico. Afinal, como está o estado de conservação das torneiras e dos ralos da casa? Eles realmente estão funcionando com a pressão e vazão necessárias?

É fundamental verificar como é a pressão da água do chuveiro, se não há nenhum ralo entupido e se todos os registros estão funcionando corretamente, já que eles são responsáveis pelo controle do fornecimento de água no imóvel.

O profissional responsável pela vistoria deve procurar por pontos de vazamento, principalmente perto de torneiras, como embaixo da pia da cozinha, no banheiro e na área de serviço. Isso é fundamental para fazer uma boa vistoria e identificar todos os problemas.

Lembre-se que esses vazamentos não afetam somente o sistema hidráulico, mas também a estrutura geral do imóvel, já que as infiltrações de água podem danificar paredes, pisos e estruturas importantes.

6. Sistema elétrico

Assim como o sistema hidráulico, o elétrico também não pode faltar na vistoria. Primeiro, é preciso verificar se o imóvel tem energia, pois muitos dispositivos só podem ser testados com isso. Caso não haja a ligação elétrica, uma boa atitude é constar em contrato que uma nova vistoria será feita após a eletricidade funcionar, para que os pontos que ficaram pendentes possam ser avaliados.

A vistoria deve avaliar como estão todas as lâmpadas e luminárias: lembre-se de que você está pagando por tudo o que consta no imóvel, então é preciso verificar se todos os itens estão realmente funcionando. Algumas luzes podem piscar ou esquentar demais, então a avaliação deve ser feita com o devido cuidado.

As tomadas também devem ser analisadas. Aqui, pode ser usado um carregador ou uma chave teste para ver se todas elas estão funcionando e não apresentam nenhum problema, como sobrecarga ou mesmo cheiro de queimado, o que pode indicar avarias na fiação.

Também é necessário verificar se a caixa de disjuntores está com uma boa divisão, principalmente para os chuveiros, que são um dos itens que mais consomem energia e precisam de uma instalação específica.

De qualquer forma, a análise de um profissional é fundamental: a instalação elétrica, em sua maior parte, fica escondida nas paredes, e não é possível proceder sem equipamentos específicos. Um sistema elétrico com problemas pode causar curtos, queima de aparelhos e até incêndios; portanto, não ignore esse aspecto.

Viu só? Fazer a vistoria de imóveis é fundamental para garantir que você fará um bom negócio e não terá problemas no futuro. Vale lembrar que essa vistoria deve ser realizada por um profissional qualificado e experiente, uma vez que envolve diversos aspectos bem técnicos. Por isso, conte com uma imobiliária: ela sempre fará esse procedimento com profissionais especializados para oferecer apenas casas e apartamentos com todos os detalhes documentados.

Se interessou pelo assunto? Se você quer comprar um imóvel com segurança e garantir que não terá problemas no futuro, fale com a gente e saiba como podemos ajudar!

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taxa de condomínio

Taxa de condomínio: o que você precisa saber a respeito?

Ainda há moradores que enfrentam alguma resistência para pagar a taxa de condomínio. Isso se deve muitas vezes à falta de informações sobre para que ela serve. Na prática, trata-se de um valor cobrado mensalmente para custear a administração de recursos do condomínio e quitar todas as suas despesas.

Manutenção da estrutura e área comum dos prédios, contas de luz e água, impostos e salários dos funcionários são algumas das despesas envolvidas. A taxa é definida em assembleia, pautando-se nos gastos fixos e variáveis mensais, bem como na condição financeira dos moradores. A inadimplência da taxa prejudica as finanças condominiais.

Fique conosco e entenda mais detalhes sobre os principais usos da taxa e como funciona o seu cálculo.

Principais usos da taxa de condomínio

É fato que, ao pagar a taxa de condomínio, o morador garante segurança, privacidade e sossego, já que essa é usada para resguardar o seu patrimônio, por meio de manutenções preventivas, reformas, pagamento de contas ordinárias, dentre outras. Entenda cada um dos usos, a seguir!

Manutenção

A manutenção em condomínios deve ser constante e preventiva, para evitar que problemas maiores surjam ao longo do tempo. Realizada periodicamente, impede a degradação da estrutura e gastos futuros, com consertos e custos de correção.

O condomínio deve seguir um plano, observando constantemente os sistemas do gás e elétrico, para-raios, caixas d’águas, elevadores, equipamentos de prevenção a incêndios, bem como alarmes, portões e interfones.

Além disso, há a manutenção corretiva, que visa corrigir problemas já existentes, com estruturas e equipamentos em deterioração. É a mais frequente nos condomínios e exigem maior parcela de seus orçamentos. Por isso, contribua pagando a taxa condominial em dia.

Reformas

Durante as manutenções, a necessidade de reformas pode surgir, seja para fazer reparos, embeleza algumas áreas ou melhorar os sistemas já usados. Para isso, as obras precisam ser aprovadas em assembleia de morados.

Após, vão ser feitos orçamentos, sendo escolhido o que apresentar melhor custo-beneficio. O administrador deve informar todos moradores sobre dias e horários da reforma, bem como se há riscos de desabamentos, inundações ou outros problemas.

As reformas precisam ser acompanhadas de perto e os custos são divididos entre os condôminos, por meio da taxa de condomínio. Um caixa é formado e o valor empregado somente com as obras necessárias.

Emergências

Circunstâncias inesperadas podem surgir e requerem máxima atenção. A situação piora quando se trata de emergência, pois há perigo claro para a vida dos moradores.

Podem ser vazamentos, entupimentos de esgoto, rachaduras em pilastras de sustentação ou problemas nos portões ou interfones, por exemplo. Por isso, o condomínio deve apressar as obras emergenciais, usando o dinheiro garantido pelas taxas de condomínio para proporcionar a segurança de todos.

Energia e água

Em geral, as cobranças de energia e água das unidades condominiais são individualizadas, ou seja, cada morador paga apenas o seu consumo. No entanto, os custos com água e luz das áreas externas e comuns são rateados e incluídos na taxa de condomínio.

Há também empreendimentos que não separam o consumo de água ou individualizam o gasto. Vem uma conta única em nome do condomínio, com o custo total da prestação de serviço. Nesse caso, a taxa condominial deve incluir o valor da água e assegurar a manutenção do serviço.

Folha de pagamento

Para a boa gestão do condomínio, é preciso contratar funcionários para cuidar das áreas externas. Vale ressaltar que as pessoas contratadas pelo síndico ou administrador para prestar serviços são empregadas do empreendimento. São algumas delas:

  • zeladores;
  • faxineiros;
  • vigias e seguranças;
  • porteiros;
  • ascensoristas;
  • manobristas;
  • jardineiros;
  • serventes ou auxiliares;
  • folguistas, para ocupar lugar dos funcionários nos dias folga.

A folha de pagamento desses trabalhadores precisa conter o valor do salário, preço e quantidade de horas extras, despesas com contribuição previdenciária e tributação, custo com vale-transporte e alimentação e quantia dos adicionais (noturno, insalubridade ou periculosidade).

Entenda o cálculo e importância da taxa de condomínio

Ao decidir viver em um residencial, o morador deve para a taxa de condomínio, contribuindo para manutenção dos serviços necessários ofertados e valorização de seus imóveis, uma vez que segurança, organização e limpeza são analisadas em caso de venda ou locação da propriedade.

Desse modo, é necessário entender como o cálculo dessa taxa é feito. Para isso, precisa-se ponderar a previsão orçamentário para o ano corrente. Depois, soma-se todas as despesas mensais do condomínios, considerando os custos ordinários, extraordinários e um valor fixo para o fundo de reserva.

Se não for possível determinar os valores com exatidão, faça uma estimativa. Assim, o valor mensal das despesas devem ser projetadas para os próximos 12 meses, a fim de estabelecer a quantia a ser gasta no ano. Essa quantia anual deve ser ajustada por um índice de inflação, pois os custos ficarão mais caros com o tempo.

Após, o montante final das despesas anuais é dividido pela quantidade de unidades, apenas analisando a fração ideal de cada imóvel, isto é, o tamanho da casa ou apartamento em relação ao espaço total do condomínio. Quanto maior a propriedade, maior a taxa de condomínio.

Por fim, firmado o valor da taxa de condomínio, é realizada uma assembleia, ainda no primeiro semestre, para discutir sobre sua necessidade e quais custos abrange. Se aprovada, a taxa passará a ser cobrada dos moradores.

Não pagamento da taxa de condomínio

Lembre-se que o seu não pagamento em dia pode acarretar multa e prejudicar outros moradores, que sofrerão com um número menor de divisores da despesa. Ademais, condomínio também é afetado, já que conta com o valor para manter seu bom funcionamento.

Diante disso, é fato que manter o pagamento da taxa de condomínio ajuda a formar um fundo reserva, um tipo de estoque de dinheiro a ser usado como investimentos outras eventualidades futuras, dando suporte financeiro necessário ao plano orçamentário anual e tornando-se fundamental para a gestão do condomínio. Portanto, não deixe de pagar as taxas de condomínio em dia, já que o processo de investimento e conservação do empreendimento é feito por meio delas.

Gostou do post? Então, leia também sobre 8 fatores que influenciam diretamente o valor do imóvel.

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Compra de imóvel financiada

Financiamento imobiliário: o guia completo! 

Você conhece a modalidade de financiamento imobiliário? Essa forma de aquisição de um imóvel tem sido a solução para que muitos brasileiros saiam do aluguel e consigam realizar o sonho da casa própria.

Para fazer um financiamento, muitas etapas precisam ser realizadas. Com isso, é necessário que você conheça todo o processo para conseguir realizar os sonhos. Afinal, é frustrante possuir a papelada para financiar o imóvel em mãos e ter o crédito negado por detalhes burocráticos.

Mas fique tranquilo! Preparamos este post com tudo o que você precisa saber para escolher o melhor financiamento imobiliário e passar pelas etapas do processo com sucesso. Vamos começar?

O que é o financiamento imobiliário?

Quando o comprador quer adquirir um imóvel mas não tem o valor à vista para realizar a aquisição, é possível recorrer ao financiamento imobiliário. Essa modalidade de pagamento é oferecida por instituições financeiras que pagam o vendedor à vista e financiam o montante quitado para o comprador a prazo, mediante pagamento de juros.

Com isso, o comprador passa a dever o valor para a instituição financeira, que detém a propriedade do imóvel como garantia de pagamento, fazendo uma alienação fiduciária do imóvel para o comprador, que deterá a propriedade após a quitação total da dívida.

Qual a importância de fazer um financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é uma alternativa de compra que tem ajudado muitos brasileiros a sair do aluguel e adquirir a casa própria. Para tanto, é preciso fazer boas escolhas para conseguir um excelente financiamento, que vai caber exatamente do jeito que você imagina dentro do seu bolso.

Por isso, mais importante que a decisão de compra, é o planejamento financeiro para realizar esse sonho. Escolher um corretor que ajude a encontrar o imóvel ideal dentro da sua realidade financeira e que esteja em condições para ser contemplado dentro das melhores linhas de financiamento do mercado.

Por exemplo, os imóveis que se enquadram no programa Minha Casa Minha Vida, junto com o comprador que também se enquadre no perfil da linha, pode render uma excelente compra com taxas de juros menores e prazos de pagamento que tornam o custeio da dívida menos comprometedor para a renda mensal do comprador.

Financiamento imobiliário é importante para o mercado

Em momentos de crise e recuperação econômica, certamente é cada vez mais difícil que as pessoas tenham reservas financeiras que possibilitem a compra de um imóvel à vista. Por isso, a redução da Taxa Selic e a consequente redução das taxas de juros para crédito ao consumidor tem como resultado o aquecimento do mercado imobiliário.

Mesmo em períodos conturbados, é possível sair do aluguel e comprar imóveis financiados já que as instituições bancárias estão disponibilizando linhas de crédito com taxas menores e prazos mais longos.

Por isso, as movimentações do governo são todas em direção ao aumento do consumo interno. Vale a pena pesquisar por imóveis que estão com valores mais baixos pelo desaquecimento do mercado e aproveitar as oportunidades.

Quais os principais tipos de financiamento imobiliário?

Na hora de assinar um contrato de financiamento imobiliário, muitos detalhes precisam ser analisados para encontrar a melhor forma de pagamento e, também, aquela que tenha menos juros ao longo do período.

Por isso, é preciso compreender como funciona cada modalidade de financiamento disponível no mercado e entender em quais delas o seu perfil financeiro se enquadra. Vale a pena estar atento ao fato de que as prestações de um financiamento imobiliário são compostas pela dívida, que é somada aos juros. Assim, o pagamento amortiza o montante devido.

Mas fique tranquilo, vamos mostrar lhe mostrar quais são os principais tipos de financiamento imobiliário disponíveis no Brasil e suas principais características. Confira!

Sistema Price

O Sistema Price também é conhecido mundialmente como Sistema Francês, uma das modalidades de financiamento imobiliária mais utilizadas na maioria das economias, mas que no Brasil está deixando de ser a principal linha de financiamento.

Nesse sistema, as prestações são fixas ao longo do período, o que varia é que as amortizações são crescentes e a taxa de juros decrescente durante o contrato. Mas esse é justamente o ponto que sofre alterações na Tabela Price brasileira, que pelas taxas de inflação altas, as prestações sofrem reajustes por meio de indexadores, como a Taxa de Retorno (TR).

É importante saber que a TR é um indicador pós-fixado de reajuste do saldo devedor e, por consequência, ele altera o valor das parcelas. Por isso, as prestações sofrem mais este reajuste de preço para garantir as perdas com a inflação para a agência que está financiando o contrato.

Sistema de Amortização Constante (SAC)

Na modalidade SAC, ocorre uma variação de juros ao longo do período, o que leva a redução do valor das prestações durante o contrato de financiamento. Por isso, a principal característica do SAC é que as parcelas são maiores no início e decrescem ao longo do período.

Com essa modalidade, a amortização da dívida é maior já no princípio do contrato, levando o comprador a pagar uma porcentagem menor de juros com o financiamento. Para compradores que tem a possibilidade de dispor um valor maior para as prestações inicialmente, essa é a modalidade mais indicada.

Sistema Financeiro de Habitação (SFH)

O SFH é uma modalidade de financiamento imobiliário que é garantida por meio de recursos oriundos do Sistema Brasileiro de Poupanças e Empréstimos (SBPE) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A maioria dos contratos de financiamento imobiliários são realizadas por meio dessa modalidade criada pelo Governo Federal, a fim de garantir crédito aos trabalhadores formais. Para se enquadrar nessa linha de financiamento, é preciso que o comprador e o imóvel desejado respeitem algumas regras do programa.

Para se beneficiar da linha de crédito o imóvel escolhido não deve ultrapassar a avaliação de R$ 750 mil válidos para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Para os demais estados o teto de avaliação do imóvel chega a R$ 650 mil.

A linha de financiamento prevê o financiamento de até R$ 585 mil num prazo de até 35 anos para quitação da dívida. No entanto, para ser concedido o crédito o cálculo das prestações mensais não pode comprometer mais que 30% do total da renda bruta mensal familiar.

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI)

Essa modalidade foi criada para complementar as condições de pagamento e os valores para os imóveis a serem financiados com o SFH. No entanto, está opção criada pelo Governo Federal para propriedades de alto valor traz mais risco aos contratantes.

No SFI não existe um teto de comprometimento da renda bruta mensal do comprador como nas demais modalidades e, além disso, a avaliação do valor do imóvel ou terreno a ser financiado não tem limite. Com isso, a taxa de juros é variável e mais alta, devido risco da transação.

Outro ponto importante desta modalidade é que o financiamento varia de 80% a 90% do valor total da propriedade e o prazo de pagamento pode chegar a 420 meses, ou seja, 35 anos para quitação da dívida.

SACRE

Para os compradores que estão em busca de uma opção de financiamento que mescla modalidades para melhorar as condições de pagamento e o valor das prestações o Sistema de Amortização Crescente (Sacre) é indicado.

O sistema de financiamento é composto por uma mistura de condições do Sistema Price e do SAC, fazendo com que as prestações sejam crescentes durante um intervalo de tempo predeterminado, a partir de então o valor começa a decrescer.

Outro fator que diferencia o contrato de compra com essa modalidade de financiamento é substituição da correção monetária pelo reajuste da TR, que pode ser vantajosa no final das contas.

Minha Casa Minha Vida

Em 2009, o Governo Federal criou uma linha de crédito imobiliário para atender as famílias de baixa renda. Essa modalidade impulsionou a comprada da casa própria para muitos brasileiros que vivem em condições precárias e com dificuldades de pagar o aluguel.

Basicamente o programa é dividido em duas categorias: famílias com renda bruta de até R$ 1.600 e aquelas que somam até R$ 5.000 mensais. Com isso, são duas as formas diferenciadas de assistência ao crédito. No primeiro caso, as taxas de juros são as menores do mercado e o financiamento chega a 95% do valor do imóvel. No segundo caso, não há subsídio do governo para a compra, mas os juros são mais baixos do que os praticados no mercado.

Outro fator importante é o prazo de pagamento. Para as famílias de baixa renda que tem a compra subsidiada pelo governo o valor é financiado em até 10 anos e a parcela mínima é de R$ 25 mensais. Então, para conseguir esse apoio para a compra é preciso se inscrever no programa e participar do sorteio nos imóveis construídos diretamente pelo governo.

Para os demais atendidos pelo programa, o prazo de pagamento é de até 30 anos e as taxas de juros são calculadas levando em consideração a renda bruta familiar mensal e o teto do valor do imóvel que segue a tabela definida para cada estado.

Quais são os documentos necessários para o financiamento?

Depois de escolher o imóvel ideal para a sua compra, a parte burocrática deve começar a ser realizada para dar prosseguimento ao processo. Para obter sucesso no financiamento de um imóvel, tanto comprador quanto vendedor devem seguir uma série de exigências.

Os documentos precisam ser entregues corretamente para que o processo de análise não seja interrompido e a solicitação de financiamento não seja invalidada. Se você está decidido a comprar o seu imóvel, então, antes mesmo de começar a busca pela propriedade, separe alguns documentos importantes que listamos para você!

Pessoa física

É importante fazer essa distinção na hora da solicitação de financiamento, uma vez que os documentos são diferenciados entre pessoa física e jurídica. Vamos a eles:

  • Cópia dos documentos pessoais, RG e CPF;
  • Cópia da certidão de nascimento, para solteiros;
  • Cópia da certidão de casamento ou documento reconhecimento de união estável;
  • Cópia dos documentos pessoais do cônjuge, quando for o caso.

Pessoa jurídica

  • Cópia dos documentos pessoais dos sócios da empresa, RG e CPF;
  • Cópia do contrato ou estatuto social atualizado da empresa;
  • Cópia da certidão de regularidade do FGTS dos sócios.

Liberação do FGTS

  • Cópia das páginas de identificação e das contratações da Carteira de Trabalho;
  • Cópia da última declaração de Imposto de Renda, para solteiros;
  • Cópia da última declaração de Imposto de Renda do casal;
  • Extrato atualizado do FGTS, emitido direto na Caixa Econômica Federal;
  • Comprovante de residência (água, luz ou telefone) com a data dos últimos três meses.

Comprovação de Renda

  • Recibo de entrega da última declaração de Imposto de Renda;
  • Para funcionários contratados pela CLT, últimos três holerites;
  • Para autônomos e pessoa jurídica, extratos bancários das movimentações dos últimos seis meses.

Basicamente, na maioria dos casos, está é a lista de documentos solicitados por qualquer uma das instituições bancárias que você esteja buscando um financiamento imobiliário. No entanto, cada situação será analisada pelo setor responsável, que poderá solicitar outros documentos específicos.

Onde posso fazer o financiamento?

O crédito imobiliário para financiamento é uma modalidade oferecida pela maioria dos bancos. A Caixa Econômica Federal, por ser uma instituição financeira ligada ao Governo Federal tende a ter as melhores taxas de juros do mercado, mas ainda assim, vale a pena consultar os demais bancos.

Mas vamos falar um pouco melhor sobre alguns bancos que financiam imóveis para você ter uma base mais apurada para a sua procura.

Caixa Econômica Federal (CEF)

A caixa oferece uma linha de crédito que chega a 90% do valor do imóvel e o prazo de pagamento pode chegar a 420 meses, ou seja, 35 anos. A taxa de juros mínima praticada é de 6,75% e disponibilizada dois diferentes fatores de correção para os contratos, TR e IPCA (inflação). O saldo devedor é atualizado pelo banco mensalmente, no vencimento das prestações.

Banco do Brasil

O BB também é uma instituição mista, ligada ao Governo Federal e, por isso, tem taxas de juros atrativas em relação ao mercado. A taxa mínima de juros praticada é de 6,99% e o prazo de financiamento pode chegar a 35 anos, com o financiamento de até 80% do valor do imóvel.

É possível utilizar o saldo do FGTS para amortizar o valor do imóvel e podem ser incluídas outras despesas (cartórios e tributos) nos valores das prestações. A linha de crédito também prevê a composição de renda mensal entre cônjuges, parentes e pessoas escolhidas por afinidade.

Bradesco

O Bradesco oferece aos contratantes de financiamento imobiliário uma taxa mínima de 7,30% e é possível financiar até 80% do valor do imóvel e o prazo de pagamento é de até 30 anos.

Itaú

Para quem tem um bom relacionamento com o banco Itaú, as taxas mínimas de juros podem chegar a 7,45% e o banco pode chegar a financiar até 82% do valor total do imóvel. Prazos de pagamento são variáveis de até 30 anos, e dependerá do histórico de pagamentos e movimentação bancária que o cliente apresenta com o banco.

Santander

Para imóveis residenciais, o Santander oferece linhas de crédito imobiliário atrativas, praticadas pela modalidade de SAC e com uma taxa de juros mínima de 7,99%. Outro diferencial é que o banco oferece um prazo de pagamento da dívida de até 35 anos e financia até 90% do valor do imóvel.

Financiamento direto com a construtora

Para quem vai fazer um investimento em imóveis que estão na planta, por exemplo, existe a possibilidade de fazer o financiamento direto com a construtora. Normalmente, para vender mais rápido as unidades, as incorporadoras estão mais abertas a negociações.

No geral, o processo de financiamento direto com a construtora é semelhante ao que acontece nas instituições financeiras. Para aprovar o crédito imobiliário é preciso realizar a análise documental do cliente.

Um ponto importante que você deve considerar são as taxas de juros e o prazo de pagamento. Direto com a construtora as taxas são mais altas e o prazo para quitação das dívidas é de cinco a dez anos.

Quanto ao FGTS, não é possível usar o saldo para amortizar a dívida. Portanto, é preciso estar atento aos detalhes para escolher a melhor opção de financiamento que se enquadra para o seu caso.

Qual o passo a passo para financiar um imóvel?

Para que você possa se preparar para adquirir o seu imóvel por um financiamento, separamos as etapas do processo para que você esteja preparado. Vamos lá?

Planejamento

Esse é o primeiro passo! Se prepare financeiramente para a compra, gastos extras e para arcar com os custos mensais das prestações. Você precisa fazer uma reserva financeira para dar de entrada no valor do imóvel, que quanto maior é melhor, além de custear tributos, impostos e gastos com o cartório.

Também é importante se preparar para imprevistos ao longo do período do contrato, então fazer uma poupança ou aplicação financeira para essa finalidade, que possa suportar períodos que você tenha defasagens de dinheiro, pode ser uma opção interessante para se resguardar no futuro.

Procurando o imóvel ideal

Busque um imóvel que caiba dentro dos seus sonhos e, principalmente, do seu bolso. Por isso, contar com uma imobiliária pode ser uma solução muito interessante para que você alcance esse objetivo. Se preocupe com a localização, tamanho do imóvel e com as opções de lazer que ele oferece, já que isso fará uma diferença tanto na valorização futura quanto na sua qualidade de vida.

Entendendo as opções de financiamento

Como já mostramos ao longo do texto, são várias as opções de financiamento praticadas no mercado. A melhor forma de escolher a que se enquadra no seu perfil financeiro é fazer as simulações de financiamento nos sites dos bancos que você possui um bom relacionamento. Assim você conseguirá entender qual o valor ideal do imóvel a comprar e as condições de pagamento mais atrativas.

Escolha a instituição financeira ideal

Depois de fazer as simulações nos sites dos bancos, é hora de procurar o gerente do seu banco de relacionamento para entender quais são as soluções financeiras que estão disponíveis para você como correntista.

Assim, se você for abrir uma conta no banco para essa finalidade, faça isso com certa antecedência para movimentar seu dinheiro e criar uma relação saudável e positiva com o banco antes de solicitar o financiamento imobiliário.

Análise documental

Essa é a hora da burocracia e, para dar certo, os documentos precisam ser entregues conforme a lista que já disponibilizamos ao longo do texto. A análise documental demora cerca de 30 dias e a aprovação ou não deve ser informada ao cliente diretamente pelo banco.

Assinatura do contrato

Depois que a análise documental for aprovada, o banco cuidará de todos os detalhes para a confecção do contrato de financiamento. Você será convidado a comparecer na agência em dia e hora marcada para a assinatura do contrato. Mas, antes disso, não esqueça de conferir com atenção todos os detalhes relativos as condições de pagamento, taxa de juros e cláusulas relativas a inadimplência.

Como a imobiliária Rohde pode me ajudar?

Contar com o apoio de uma imobiliária como a Rohde para realizar o seu sonho da casa própria é a maneira mais segura e simples de conseguir financiar o seu imóvel. Com um corretor de imóveis, que é um profissional especializado, o comprador pode contar com auxílio nas questões burocráticas, solicitação de documentos e na intermediação do valor da propriedade.

A Rohde tem um portfólio diferenciado para atender as demandas dos clientes, principalmente para aqueles que querem investir em Gramado, por exemplo, já que o mercado é diferenciado e demanda conhecimento por parte dos corretores para encontrar as melhores opções para os clientes.

O financiamento imobiliário é certamente a modalidade de compra mais utilizada no mercado brasileiro atualmente e tem sido a forma mais fácil de alcançar as chaves da casa nova. Então, é importante conhecer tudo sobre a modalidade de aquisição de imóveis e se preparar para escolher a propriedade ideal para você.

Então, agora que você conhece como funciona o financiamento imobiliário, é hora de entrar em contato conosco e conhecer o nosso portfólio de imóveis!

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matrícula de imóvel

Você sabe o que é matrícula de imóvel? Descubra sobre ela aqui! Imobiliária Rohde

Ao adquirir um imóvel, é essencial tomar alguns cuidados específicos. Entre eles, a necessidade de buscar por uma localização adequada, de contar com profissionais capacitados que auxiliarão em todo o processo, bem como entender as suas necessidades para encontrar aquela propriedade que atenda às suas expectativas. Deve-se considerar, também, os principais aspectos burocráticos relacionados a esse tipo de contrato, além de conhecer os termos técnicos que envolvem esse processo. Você já ouviu falar em matrícula de imóvel?

Pensando no assunto, elaboramos este conteúdo para que você entenda o que é esse termo, quais são os demais tópicos burocráticos que devem ser entendidos por um comprador, além de ficar por dentro das principais dicas sobre o tema. Continua e leitura e saiba mais!

Entenda o que é matrícula de imóvel

Inicialmente, vamos entender de forma mais precisa sobre o significado desse conceito. A matrícula de imóvel trata-se de um documento retirado em Cartório para que a propriedade seja individualizada. É nela que teremos as principais informações do bem, como a localização, a descrição, além de ser lançado o registro e também a averbação — cujo principal objetivo é o de apresentar qual é a situação jurídica real do imóvel.

Para entender melhor, entenda a matrícula de imóvel como um tipo de documento que contará com todo o histórico daquela propriedade. Nela, estarão quem foram os donos, se já houve alguma movimentação jurídica envolvendo o local (como hipoteca, penhora), o que foi feito no espaço (construções, demolição etc.), entre outras atividades.

Pode-se associar, ainda, a matrícula a uma “certidão de nascimento” do imóvel, pois é nela que teremos todos os dados necessários para que se identifique aquela propriedade de forma jurídica. Afinal, quais são as principais informações que devem ser contidas na matrícula de imóvel? Entre elas, destacamos:

  • data da matrícula;
  • número de ordem;
  • identificação do imóvel (especificar se é uma propriedade rural, urbana, além de apresentar qual é a localização completa);
  • informações do proprietário (em casos de pessoas físicas, apresentar nome, profissão, CPF e estado civil);
  • CNPJ e sede social (em casos de pessoa jurídica);
  • número do registro anterior.

Saiba mais sobre o que é a escritura de um imóvel

Uma dúvida comum entre as pessoas está relacionada com o fato de não entender muito bem qual é a real diferença existente entre a matrícula e a escritura de um imóvel. Conforme explicado, a matrícula trata-se de um documento que vai contar com todas as informações relativas àquela propriedade.

A escritura também é um documento produzido no cartório de notas, cujo objetivo é tornar válida a compra e venda de determinado imóvel. Sendo assim, é a comprovação de que a negociação foi feita e obedeceu aos direitos e deveres das duas partes, tanto do comprador quanto do vendedor.

Seja na matrícula, seja na escritura, é preciso considerar o fato de que todo esse processo envolve custos para o comprador. Dessa forma, ao buscar pela compra de uma casa, apartamento ou lote, é ideal selecionar uma reserva financeira para esses gastos extras, envolvendo questões burocráticas e também eventuais reparos a serem realizados no local.

No caso das documentações, não há um valor preestabelecido, uma vez que vai depender do município onde a propriedade está. No entanto, há um valor padrão observado na maioria dos municípios, que se compreende entre 2% e 3% do valor venal — avaliação de quanto vale aquele imóvel de acordo com uma vistoria feita pelo poder público.

A documentação para tirar a escritura do imóvel

Outra dúvida comum em relação ao assunto diz respeito à documentação necessária para que tire a escritura do imóvel. A etapa na qual é solicitada das partes algumas cópias é a denominada “averbação de imóvel”, cujo objetivo é informar quais foram as alterações feitas na propriedade e também nas condições de quem é proprietário (se houve mudanças no estado civil, por exemplo).

Para que todo o processo seja feito sem imprevistos e atendendo às exigências burocráticas, existe a necessidade de identificar o que é pedido para o imóvel, para o comprador e também para o vendedor.

Em relação ao imóvel, é preciso constar:

  • certidão atualizada, cuja emissão deve ser feita no Cartório de Registro de Imóveis;
  • registro da prefeitura, para que seja feito o cálculo do valor do Imposto de Transferência de Bens Imóveis.

Em relação aos vendedores, é preciso ter em mãos:

  • carteira de identidade e CPF, original ou cópia autenticada em cartório, incluindo dos cônjuges, caso tenha;
  • certidão de casamento, original e cópia, ou certidão de nascimento para proprietários solteiros;
  • comprovante de endereço;
  • profissão dos proprietários e também de seus cônjuges;
  • certidões negativas de débito, tanto em relação à Receita Federal quanto em relação à Justiça Trabalhista.

Sobre os compradores, é preciso dispor:

  • carteira de identidade e CPF do comprador e também de seu cônjuge, caso tenha;
  • certidão de casamento, original e cópia, ou certidão de nascimento para proprietários solteiros;
  • comprovante de endereço;
  • profissão dos proprietários e também de seus cônjuges.

Entenda também sobre o registro de imóveis

Agora que você já sabe o que é a matrícula de imóveis e também a escritura, chegou o momento de explicarmos sobre o registro. Também é um documento emitido em cartório, cujo principal objetivo é declarar quem é o proprietário formal daquela propriedade, bem como relatar se houve transferência de uma pessoa para outra.

Esse tipo de documentação é retirada assim que as partes assinam o contrato de compra e venda, visando firmar que a negociação entre elas foi efetivada e que haverá a transferência da propriedade entre as pessoas. Dessa forma, é fundamental o entendimento sobre esse conceito, uma vez que legalmente será a comprovação de que o imóvel pertence ao comprador. Ou seja, mesmo se o pagamento já tiver sido concretizado, judicialmente só terá validade caso essa emissão tenha sido feita.

Quais são as informações obrigatórias a serem contidas no registro? Entre elas, destacamos:

  • data do registro;
  • informações pessoais do comprador e do vendedor, como carteira de identidade, profissão, CPF, endereço, estado civil, entre outros dados de pessoa física;
  • CNPJ e sede social e CNPJ, para pessoas jurídicas;
  • caracterização, procedência e forma do título;
  • valor da dívida ou do contrato firmado entre as partes.

Nesse sentido, o registro só será feito depois que houver a assinatura da escritura, além de ser encaminhado para o cartório competente que terá como objetivo fazer a transferência de propriedade e também esclarecer as informações necessárias na matrícula.

Conheça as dúvidas mais comuns relacionadas com a documentação para a compra de um imóvel

A seguir, selecionamos quais são as dúvidas mais comuns relacionadas à compra de um imóvel no que diz respeito às questões burocráticas. Caso você identifique que algumas delas também é sua, este conteúdo será útil! Confira!

O que é certidão negativa de bens?

Para pessoas que optarem pelo financiamento utilizando os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), existe a necessidade de apresentar uma comprovação de que não há imóveis registrados em seu nome naquele município e nem mesmo na região de atuação do cartório. Para essa comprovação, é preciso retirar a certidão negativa de bens, documento que vai reunir os principais dados da pessoa que comprovará essas informações.

Quanto tempo leva para sair a escritura de um imóvel?

O processo de compra e vendas de um imóvel de fato gera ansiedade para ser concluído em um tempo curto. Afinal, quando todas essas etapas forem finalizadas, você poderá usufruir de sua propriedade e começar a mudança. No caso da escritura de um imóvel, deve-se considerar que ela só é lavrada após o pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, tributo cobrado pela prefeitura que pode inclusive ser emitido pela internet.

Logo após ser feito o pagamento desse valor, basta ir ao cartório de seu município com o comprovante. Nesse caso, o prazo vai ter alterações de acordo com alguns fatores, como a situação da propriedade em relação à Secretaria Municipal da Fazenda, além do prazo fornecido pela cidade para que seja feita a avaliação do imóvel.

Após essas análises, caso não haja nenhum tipo de pendência do imóvel, a escritura fica pronta em uma média de dez dias. Após a assinatura do comprador e do vendedor, ela será encaminhada para o cartório no qual a propriedade está cadastrada, fazendo, assim, a atualização da matrícula.

O que é certidão de ônus reais?

O processo burocrático na compra de um imóvel também está relacionado para trazer segurança para o comprador e para o vendedor. Nesse caso, existe a necessidade de uma comprovação do Cartório de Registro de Imóveis de que não há nenhum tipo de impedindo que inviabilize a operação de compra e venda do negócio. Tal documento é a certidão de ônus reais, que vai assinalar se não há nenhuma pendência relativa à propriedade, como penhora, hipoteca etc.

Caso tenha, existe a necessidade de que o proprietário as resolva antes de dar prosseguimento com a negociação. Além disso, o documento tem como objetivo comprovar alguns dos dados da propriedade.

É possível comprar um imóvel sem escritura?

Buscar pelo imóvel ideal exige paciência e cuidado por parte do comprador. É preciso analisar os principais aspectos que atendem às suas necessidades e também às suas expectativas, além de buscar por aquele que tenha a documentação em dia para que todo o processo seja concluído sem imprevistos. No caso da escritura, é possível sim adquirir uma propriedade que não tenha, mas somente em pagamento à vista.

Nesse caso, se o seu objetivo é optar por financiamento, é preciso continuar a procura e buscar por um imóvel que esteja com esse documento em mãos. Além disso, mesmo para pagamentos à vista, é preciso reconsiderar no momento de fazer uma negociação. Afinal, não vale a pena adquirir uma propriedade que não tenha uma escritura e, consequentemente, também não conte nem com registro e nem matrícula.

Sendo assim, judicialmente não será possível obter uma comprovação de que aquela negociação foi feita. Ou seja, toda a negociação e venda firmada não terá validade nenhuma perante a lei, o que coloca em risco o comprador.

O que é preciso considerar antes de assinar um contrato e dar prosseguimento nas questões burocráticas?

Antes de assinar um contrato e dar prosseguimento nas questões burocráticas, alguns aspectos importantes devem ser reconsiderados para que não tenha nenhum tipo de imprevisto na negociação e nem para a atualização das documentações daquela propriedade. A seguir, selecionamos quais são eles.

Dados pessoais

O primeiro deles está relacionado aos dados pessoais contidos no contrato. Avalie atentamente se todas as informações estão preenchidas de forma correta, como nome, nacionalidade, estado civil, endereço e identificação. Além disso, é preciso verificar como as informações do imóvel estão dispostas, se há a coerência com as suas dimensões, localização e se o número de matrícula também está correto.

Declaração de quitação das cotas do condomínio

Com o objetivo de que o comprador possa se mudar para o imóvel sem pendências anteriores em relação ao condomínio, é indicado que o contrato também conte com uma declaração de quitação das cotas. Não é obrigatório, mas torna-se um instrumento de proteção para o futuro proprietário. Além disso, caso o documento tenha sido repassado pelo síndico em questão, é preciso dispor da ata da assembleia na qual foi eleito.

Vistoria do imóvel

No caso da compra e venda, a vistoria do imóvel deve ser feita para garantir de que o valor cobrado pelo vendedor está dentro do que é encontrado no mercado. Além disso, ela tem como objetivo identificar se as informações estão corretas, como a sua metragem, bem como os dados das áreas comuns do prédio, no caso dos apartamentos.

Responsabilidade pelo pagamento das taxas

Conforme abordamos ao longo do conteúdo, o processo de compra e vendas de um imóvel exige gastos extras que devem ser considerados pelo comprador. Nesse sentido, também é preciso que esteja claro quem pagará pelos custos, uma vez que isso evita desalinhamento entre as partes. ITBI, registro, escritura e demais encargos, normalmente, são pagos por quem adquire a propriedade.

Dados de pagamento e contas para o depósito

Também é preciso que as informações sobre dados de pagamento e contas para depósito estejam corretas. Por essa razão, analise junto ao vendedor esses tópicos, bem como analise qual é a data limite para a assinatura do contrato diante a instituição financeira (para os casos de financiamento).

Posse, desocupação e multas

Conforme mencionamos, a compra de uma propriedade tende a gerar ansiedade por parte do comprador. Para evitar problemas no caso de desocupação, é preciso que essa informação esteja clara para ambas as partes, além de constar qual será o valor de multa para casos em que não haja o cumprimento das obrigatoriedades.

Caso tenha alguma outra particularidade no que diz respeito ao imóvel ou também a negociação, é preciso que tudo seja previamente combinado entre as partes para que elas estejam alinhadas e possam finalizar o contrato sem imprevistos.

O que é o Habite-se?

Outra dúvida comum relacionada ao universo de compra e vendas de imóveis e as suas questões burocráticas está relacionada com o Habite-se. Assim que a construção de um imóvel é iniciada, é preciso que haja a emissão de um documento pela própria prefeitura visando oferecer uma licença que confirme que todo aquele projeto atendeu aos principais requisitos dos órgãos públicos do governo.

Quando a obra for concluída, um novo documento precisa ser emitido pela prefeitura. É ele quem vai garantir de que aquela propriedade está pronta para ser habitada pelos compradores, o que traz segurança para quem for adquirir o imóvel.

Deve-se considerar que esse é mais um dos documentos exigidos no momento de fazer um financiamento. Caso a propriedade não conste com essa autorização, significa ainda que está em status irregular, o que trará problemas para o comprador em futuras negociações, caso seja de seu interesse.

Conheça as vantagens de contar com o apoio de uma consultoria imobiliária

Conforme percebido, as questões burocráticas na compra e venda de um imóvel exigem do comprador e do vendedor atenção e conhecimento. Por essa razão, contar com profissionais qualificados facilitará efetivamente o processo. A seguir, selecionamos quais são as vantagens de contar com o apoio de uma assessoria imobiliária nesse sentido. Veja!

Conhecimento de mercado

O primeiro deles está relacionado com o conhecimento de mercado que os profissionais de uma imobiliária contém. Caso você tenha objetivos bem definidos, essas pessoas contribuirão para que você encontre o imóvel mais adequado às suas expectativas, além de apresentar alternativas em diferentes tipos de bairro para que você opte por aquele que mais se encaixe à realidade do dia a dia.

Além disso, uma consultoria imobiliária também está por dentro da valorização comercial do imóvel, consegue fazer uma análise mais precisa de que a propriedade conta com um preço justo, além de apresentar ao comprador as informações relevantes sobre como esse investimento pode render bons frutos a médio e a longo prazo.

Maior segurança durante a transação

Ao longo de todo o conteúdo, podemos perceber que são muitos os conceitos burocráticos envolvendo a compra e venda de um imóvel. Para garantir a segurança de ambas as partes durante todo o processo, é fundamental que a documentação do imóvel esteja em dia, além de verificar como é a situação de proprietário e do próprio imóvel para que não ocorra nenhum imprevisto antes de assinar o contrato.

Além disso, deve-se considerar quais são as principais exigências das instituições financeiras para que o financiamento seja oferecido. Muitas delas envolvem, inclusive, a regularidade da documentação. Nesse sentido, contar com profissionais que vivenciam essas questões em sua rotina trará mais comodidade de que a legislação será seguida, diminuindo os riscos de contar com algum imprevisto antes do fim da negociação.

Isso sem falar na qualidade do atendimento prestado, tirando dúvidas sempre que houver necessidade para que essa experiência seja sempre positiva, tanto para o comprador quanto para o vendedor.

Análise do contrato

São muitas as informações que precisam estar contidas em um contrato de compra e venda. Nesse sentido, alguns aspectos técnicos precisam estar em conformidade antes da assinatura do documento, o que é preciso de um conhecimento do tema para que nenhum detalhe passe despercebido.

Para isso, as imobiliárias contam com uma equipe jurídica especializada nesse tipo de negociação, o que garantirá que toda a análise seja feita de forma detalhada por quem entende do assunto. Sendo assim, tanto o comprador quanto o vendedor podem ficar despreocupados com essa etapa, especialmente no que diz respeito aos demais processos que envolvem a assinatura de um contrato.

Intermediação da relação entre comprador e proprietário

A negociação para a compra de um imóvel precisa ser cautelosa, uma vez que esse é um importante investimento para o comprador. Muitas vezes, a conversa não vai adiante por divergências de interesses entre as partes, principalmente no que diz respeito a valores que estejam muito acima do mercado. Ao contar com o auxílio de uma imobiliária, você contará com profissionais capacitados para fazer a intermediação do contato, além de contar com a segurança de que o preço do imóvel está de acordo com a demanda.

Elaboração da escritura e da matrícula de imóvel

Por fim, caso você tenha ficado com alguma dúvida sobre a importância da escritura e da matrícula de imóvel, bem como o processo para que essas questões estejam em dia, a imobiliária vai garantir que a documentação esteja em dia, garantindo que a compra seja feita dentro dos parâmetros legais.

Sendo assim, você terá a oportunidade de dedicar os seus esforços a outras questões, como a verificação da mudança e a compra dos itens para o seu novo lar.

Neste conteúdo, você pôde entender o que é matrícula de imóvel, qual é a sua diferença para registro e também para escritura, além de conferir como uma imobiliária pode auxiliar em todo esse processo. Nesse sentido, o ideal é contar com um bom planejamento para que tudo o ocorra conforme o esperado, pesquise bastante os imóveis disponíveis de acordo com as suas necessidades, além de ter objetivos bem definidos para a compra de sua propriedade. Assim, as chances de obter aquilo que se enquadre nas suas expectativas aumentam consideravelmente.

Ainda ficou em dúvida sobre como uma imobiliária poderá contribuir para o sucesso de sua negociação? Ou sobre o que é uma matrícula de imóvel? Entre em contato com a gente, converse com nossos profissionais e saiba mais sobre o tema!

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o que é uma nota promissória e para que serve

Nota Promissória: o que é e como utilizá-la

Ao tocarmos no assunto dos negócios, um termo comum que aparece é o da Nota Promissória. E o motivo é: quando lidamos com negócios e assuntos financeiros, todo documento formal, que gere confiança, credibilidade e garantia tem grande importância. Portanto, é comum que as notas promissórias sejam muito relevantes no processo de cobrança e pagamento de dívidas.

É um título de crédito de simples uso para garantir o retorno do dinheiro em determinado prazo.

Quer entender como ela funciona e sua importância no mundo dos negócios? Então confira este post completo que preparamos para você!

Afinal, o que é uma nota promissória?

É um título de crédito, onde o devedor assume a obrigação de realizar o pagamento da dívida. É através dela que especifica-se a data, local e valor do pagamento, por exemplo.

Como usar

A sua utilização é bem simples, uma vez que o interessado pode adquirir o formulário na internet ou até mesmo em uma papelaria, que já traz o modelo correto com os dados a serem preenchidos.

Após a realização do pagamento, o título deve ser devolvida ao devedor, com as devidas anotações de data e forma de pagamento. Isso servirá como comprovante de quitação da dívida. Se o pagamento for realizado com atraso, pode haver a cobrança de juros, sendo que esta informação também deve constar da nota.

Requisitos

Para que a nota promissória realmente tenha validade, é necessário que atenda alguns requisitos essenciais, previstos no art. 54, do Decreto nº 2044, de 31 de dezembro de 1908, que define a letra de câmbio e a nota promissória e regula as operações cambiais. Quais sejam:

  • Denominação de “Nota Promissória” inserida no próprio texto do título e expressa na língua empregada para a redação desse título;
  • A promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada;
  • A época do pagamento;
  • A indicação do lugar em que se efetuar o pagamento;
  • O nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga;
  • A indicação da data e do lugar onde a nota promissória é passada;
  • A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor).

Se não houver o pagamento, como cobrar uma Nota Promissória?

A nota promissória, como qualquer outro título de crédito, é um meio muito confiável de pagamento, pois caso não ocorra a quitação da dívida na data prevista, o credor tem os mesmos direitos que teria para a cobrança de um cheque, por exemplo.

Assim, a nota promissória poderá ser protestada ou cobrada através de uma ação judicial.

Para ser protestada, basta você deve se dirigir ao Cartório de Protestos. Para isso, o credor não precisará pagar por nada e o devedor que pagará pelos encargos, quando for retirado o protesto pelo mesmo.

O protesto pode ser registrado pelo próprio credor ou alguém o representando. Em caso de pessoa jurídica o representante legal deverá estar munido do seu documento pessoal válido e uma cópia simples do mesmo.

No caso de haver uma cobrança por ação judicial, de acordo com o artigo 70 da Lei Uniforme de Genebra (Decreto nº 57.663/66), o credor da nota promissória possui o prazo de 3 anos, a contar da data de vencimento, para promover a ação de execução de título extrajudicial contra o devedor.

Assim, a nota promissória é uma forma confiável e certa de pagamento, pois, se não houver o pagamento, o credor tem formas certas / direito de cobrar o valor e receber o mesmo.

Por fim, agora que você entendeu como funciona a nota promissória, dê uma olhadinha no nosso blog e aproveite para curtir a nossa página no Instagram, para receber informações atualizadas direto no seu feed.

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Saiba o que é e como funciona uma assessoria imobiliária em Gramado

Você já tentou comprar ou vender um imóvel? Em caso positivo, também deve ter percebido como essa tarefa exige alguns cuidados essenciais. Afinal, o mercado imobiliário é vasto e, muitas vezes, há informações e detalhes que podem passar despercebidos por quem é inexperiente no assunto. Por isso, contar com uma boa assessoria imobiliária é fundamental.

Ao investir nesse tipo de serviço, você perceberá uma diferença enorme ao longo de toda a negociação. O motivo? Tal profissional é preparado para orientar os seus clientes, prezar pelo bom relacionamento entre as partes envolvidas, além de, claro, ficar de olho nas questões burocráticas e que envolvem a segurança jurídica de toda e qualquer ação.

Ainda assim, existem pessoas que desconhecem esse serviço. Ou então, tendem a confundi-lo com o trabalho do famoso corretor de imóveis. Para esclarecer dúvidas, continue acompanhando a leitura. Abaixo, explicamos todas as questões que envolvem a assessoria imobiliária, o seu funcionamento e benefícios. Não perca!

Afinal, o que é uma assessoria imobiliária?

O primeiro passo para acabar com as indecisões, é entender, de fato, o que é uma assessoria imobiliária. Podemos definir esse serviço como uma atividade, exercida por um profissional que costuma apresentar conhecimento e atuação mais aprofundados do que o tradicional corretor de imóveis.

Ao longo de sua carreira, tal especialista desenvolve um olhar estratégico e sempre alinhado às necessidades do mercado, carregando o objetivo de conseguir realizar projeções precisas, além de orientar os seus clientes da melhor maneira na hora das tomadas de decisão.

Fato esse, que faz com que a assessoria imobiliária esteja preparada para acompanhar toda e qualquer ação feita pelo cliente durante uma negociação. O trabalho pode ser muito útil, por exemplo, desde a escolha do imóvel perfeito, até a assinatura dos contratos ou no pós-venda.

Com esse tipo de cuidado, toda e qualquer imobiliária tem mais chances de firmar um relacionamento duradouro com o público, fazendo com que o fechamento de um negócio não se limite a apenas uma venda, mas sim, consiga ir além e proporcionar uma experiência diferenciada aos usuários.

Qual a função do assessor imobiliário?

Não é à toa que o assessor imobiliário precisa ter um vasto entendimento a respeito do setor. Em seu trabalho, ele precisará colocar em prática os seus conhecimentos, auxiliando os clientes da melhor forma possível. Entre as suas funções, destacamos algumas que podem ser vistas abaixo.

Orientações

Esse profissional ficará encarregado de acompanhar e ajudar o cliente em qualquer etapa da negociação de um imóvel. Durante essa fase, ele pesquisará e checar as particularidades do mercado e, em seguida, transmitir essas informações ao usuário.

A sua tarefa é mostrar os melhores caminhos a serem seguidos, além de indicar cautela nos momentos necessários. Para tanto, é fundamental sempre contratar um assessor capacitado e recomendado, que tenha amplo conhecimento a respeito da região de localidade do imóvel.

Segurança

Ao fechar uma negociação, boa parte do público fica com receio de cair em ciladas ou, até mesmo, de se confundir durante as etapas burocráticas. Entretanto, contando com uma assessoria imobiliária esse problema acaba, já que o profissional ficará encarregado de cuidar dos documentos, comprovantes, registros e outros materiais que envolvem a temida “papelada”.

Bom relacionamento

Quer conhecer mais um dever da assessoria imobiliária? É o de cuidar para que todas as partes envolvidas na negociação tenham um bom relacionamento. Como sabemos, o processo de compra e venda de um imóvel já é desgastante por si só e, quando há atritos entre os envolvidos, essa situação pode ser ainda pior.

Com o assessor, porém, é possível passar por essa fase mais pacificamente, uma vez que ele cuidará da parte burocrática, sempre garantindo que essa tomada de decisão seja tranquila e segura para todos. Também podemos destacar outros deveres desse profissional, como: avaliação da construção, revisão da planta, renegociação, vistoria e por aí em diante.

Qual a diferença entre assessoria imobiliária e corretor de imóveis?

Acredite ou não: mesmo os profissionais que já têm anos de experiência no mercado, costumam confundir a atuação de um assessor imobiliário com o corretor e imóveis.

No entanto, embora pareça que os seus serviços são iguais, existem algumas diferenças que merecem ser destacadas — especialmente, se você está precisando de ajuda especializada e deseja contratar um desses especialistas para auxiliá-lo em sua próxima tomada de decisão.

Como falamos, o primeiro ponto que vale ser destacado diz respeito ao posicionamento no mercado. Normalmente, o assessor imobiliário tem uma visão mais aprofundada a respeito da área.

Conseguimos dizer, por exemplo, que ele entende as minuciosidades do ramo, tem uma boa noção de economia e consegue, perfeitamente, realizar projeções para os seus clientes, sabendo identificar se é o momento — ou não — de fazer uma compra ou venda.

Já o corretor de imóveis conta com outra responsabilidade. Nesse caso, ele fica encarregado de acompanhar o indivíduo ao longo das transações e procedimentos imobiliários — do início ao fim. Tal especialista conhece tudo a respeito das escrituras, certidões, documentos e contratos. Ele tem a missão de ser objetivo e facilitar ao máximo qualquer negociação.

Ainda tem mais!

Existem outros pontos que são essenciais para diferenciar o trabalho de um assessor imobiliário e de um corretor de imóveis. Para exemplificar, destacamos também a exigência do certificado no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI).

Se a ideia é atuar de forma legal, o corretor é obrigado a ter esse documento, conforme consta na lei. Somente assim, ele poderá fazer vendas e demais transações em uma imobiliária ou de maneira autônoma.

O mesmo não é exigido aos profissionais da assessoria imobiliária. Para cumprirem o seu papel, não há a necessidade de apresentar esse tipo de documentação — somente os seus cursos profissionalizantes e experiência no setor já são o suficiente.

Quais os diferenciais que a Imobiliária Rohde oferece com esse serviço?

Localizada em Gramado e Canela, a Imobiliária Rohde surgiu com o propósito de facilitar a rotina do público, garantindo memórias felizes, prazerosas e inesquecíveis para toda a vida. O atendimento prestado começa sempre com uma triagem, para que o nosso time consiga conhecer o perfil e as necessidades de cada cliente. Tudo isso, sem pressão para que o indivíduo tome decisões precipitadas ou acabe se arrependendo no futuro.

Referência em negociações seguras de imóveis de qualidade e bem situados na região, a empresa ainda se destaca por contar com uma assessoria imobiliária especializada na compra e venda. Com uma equipe de consultores com ampla experiência no mercado, o público pode aproveitar um suporte personalizado, pronto para guiá-lo em todas as etapas desse passo tão importante.

Nesse processo, ainda oferecemos o serviço de preparação do imóvel para a venda e a gestão da oferta do espaço. Ficou interessado e quer saber mais? Aproveite para entrar em contato conosco e saber como tirar os seus planos do papel. Será um prazer auxiliá-lo ao longo dessa missão!

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Entenda o que é a taxa Selic e como impacta o mercado imobiliário

Nesse período de crise econômica brasileira, você já deve ter ouvido falar na taxa Selic, não é mesmo? O que muitos brasileiros que estão buscando uma oportunidade de adquirir um imóvel não sabem é a relação que a taxa tem com os financiamentos.

taxa Selic é a taxa básica de juros da economia que é definida pelo Banco Central. Os seus ajustes impactam diretamente o mercado imobiliário, principalmente no quesito financiamento. Desde meados de 2019, a taxa atingiu o menor índice da história, chegando aos 6%.

No entanto, afinal, como a taxa Selic influencia o mercado imobiliário? Entenda como você pode se beneficiar desse momento e adquirir o seu imóvel! Vamos lá?

O que é taxa Selic e como ela funciona?

A Selic é uma abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia. É uma maneira de calcular a rentabilidade dos investimentos do governo a partir dos chamados “empréstimos” realizados com os bancos em troca de títulos públicos.

Como é definido o cálculo e qual o período de ajustes?

O índice é definido por meio de reuniões entre o Comitê de Política Monetária (COPOM) e o Banco Central. São eles que ajustam e fixam o valor por um período, que pode ser trimestral ou anual, diante das questões econômicas e levando em consideração os resultados esperados.

Quais os impactos da taxa Selic no mercado imobiliário?

Os ajustes da taxa Selic causam efeitos diferentes na economia e no mercado imobiliário, por isso, separamos as informações para que você entenda.

Na economia

A movimentação da taxa Selic gera impactos na economia e, por consequência, nos investimentos. Quando o índice é reduzido, o crédito e o poder de compra da população aumentam, justamente porque a taxa de juros é reduzida junto.

No entanto, a inflação segue a tendência de subir para equilibrar o mercado, e os preços finais para o consumidor também são afetados porque ficam mais altos.

O contrário também tem seus efeitos positivos e negativos na economia. Quando a taxa Selic é ajustada para cima, a inflação reduz e fica sob controle. Com isso, os preços também ficam mais baixos e estáveis, sendo melhor para a população. No entanto, os créditos diminuem, e as taxas de juros aumentam.

Isso leva a custos de parcelamentos e financiamentos mais altos, além de os juros do cheque especial também subirem.

No mercado imobiliário

As taxas de juros são o norteador do mercado imobiliário, já que têm forte incidência na economia brasileira. Elas refletem diretamente no poder de compra do consumidor e na abertura de crédito imobiliário.

Quando os juros sobem e a Selic sobe, é um sinal de que a economia está em crise e de que é preciso tomar medidas econômicas para controlar os índices para que a inflação não saia do controle e para que os preços não subam tanto, reduzindo o poder de compra.

Com a taxa Selic alta, em meio ao pico da recente crise brasileira, os preços dos produtos e serviços precisaram ser ajustados para baixo, buscando o controle do índice inflacionário. Essa decisão interfere diretamente no mercado imobiliário, já que a retração leva à redução de linhas de crédito imobiliário, que tendem a aumentar os juros para financiamento, e os bancos diminuem os empréstimos porque o risco de inadimplência aumenta.

A taxa Selic influencia a compra de imóveis à vista?

A taxa Selic é o norteador do financiamento imobiliário, já que uma elevação no índice, consequentemente, gera um aumento dos juros. Por isso, as linhas de crédito são reduzidas pelos bancos e as compras de imóveis pela modalidade de financiamento também são reduzidas.

No caso da compra do imóvel à vista, a melhor opção se dá quando a taxa está mais alta, justamente porque, para ajustar o mercado, o preço dos produtos e serviços precisa ser reduzido.

Portanto, em meio às crises econômicas — ou logo no início da recuperação — está a melhor hora para comprar um imóvel com pagamento à vista, já que, nesses períodos, é possível adquirir bens que seriam mais caros, por preços mais acessíveis.

Na prática, se você quer comprar um imóvel de dois quartos com 50 metros quadrados em uma região por R$ 200 mil à vista, durante esse período de crise, e com a taxa Selic alta, você pode conseguir comprar o mesmo imóvel por R$ 180 mil à vista ou, então, um imóvel de três quartos com 70 metros quadrados pelos mesmos R$ 200 mil.

Quando a taxa Selic está baixa, o processo é inverso, e a melhor opção de compra é para pagamento a prazo, já que as taxas de juros fixas ficam muito baixas, fazendo com que, no decorrer do período, o imóvel tenha praticamente o mesmo valor pago em relação ao valor à vista.

Qual o histórico e quais as expectativas da taxa?

Entre 2015 e 2016, no auge da recente crise econômica que o Brasil viveu, a taxa chegou a 14,25% ao ano. Desde então, o governo vinha trabalhando para a redução da taxa, que, com o aumento, reduz o poder de compra da população e, consequentemente, aumenta as taxas de juros praticadas no mercado.

O reflexo da taxa Selic em índices mais altos é composto da redução do crédito e da desaceleração em investimentos, causando uma retração na economia.

Em 2019, o Banco Central já havia superado as expectativas de queda na taxa básica, trazendo o índice para 6,5% ao ano, sendo um marco histórico na economia. Mas, em 2020, o novo ajuste levou a taxa aos 6% ao ano para trazer um respiro maior para a economia e para fomentar os investimentos, principalmente no mercado imobiliário, que é o termômetro da economia brasileira.

Para quem está pensando em investir no mercado imobiliário, é muito importante ficar atento aos movimentos da economia. É importante analisar todas as variáveis que estão envolvidas na negociação para tirar o melhor proveito dos ajustes da taxa Selic no período a fim de tomar a melhor decisão de compra.

Que tal? Agora que você entendeu como funciona a taxa Selic em relação ao mercado imobiliário, aproveite e compartilhe este post nas suas redes sociais. Assim, outras pessoas podem se beneficiar e entender qual a melhor decisão de compra!

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