Aprenda como montar uma adega em apartamento!

Ter uma adega em apartamento é o sonho de muitos amantes de vinhos. Todos acreditavam que isso seria impossível, devido ao pequeno espaço desse imóvel. Contudo, sabendo organizar o espaço adequadamente, você pode ter uma adega própria, com seus vinhos preferidos. Ressalta-se que fazer uma adega não é tarefa fácil. É preciso aprender a armazenar os vinhos corretamente, estudando os cuidados fundamentais que eles exigem para manterem sua qualidade.

Interessado no assunto? Acompanhe nosso post e veja o que deve ser considerado no momento de projetar a sua adega!

Adega climatizada com termoelétrica ou com compressor?

Ao decidir montar uma adega, você deve analisar seus principais tipos. Dentre as opções mais conhecidas, têm-se a adega climatizada com termoelétrica e a adega com compressor. Entenda cada uma delas a seguir!

Adega climatizada com termoelétrica

Para quem quer usar a eletricidade para manter a umidade e a temperatura da adega, a termoelétrica é uma ótima opção. Utilizando a tecnologia, as condições necessárias para o vinho são mantidas no interior da adega.

A climatização é feita com o uso de uma placa de cerâmica no interior da adega, responsável por fazer a troca de calor. Ela retira o ar quente e envia para o ambiente externo, a fim de manter o interior com temperaturas mais baixas. É ideal para regiões com temperaturas intermediárias, que não são tão quentes ou frias, já que seu resfriamento não é muito intenso, apesar de usar menos energia.

Adega climatizada com compressor

Caso viva em regiões muito quentes, o recomendável é investir em climatização com compressor, uma vez que resfria o interior da adega com maior efetividade. Essa é uma tecnologia mais moderna, capaz de determinar uma temperatura em cada ponto distinto, para cada seção de garrafas. Entretanto, o sistema consome muita energia, por precisar de mais força para ser eficiente.

Além disso, o compressor pode ser bem barulhento, apesar de algumas marcas tentarem reduzir os ruídos. Se comprar um climatizador que faça muito barulho, adquira também um sistema antivibração, já que o excesso de trepidação atrapalha a qualidade dos vinhos.

O que deve ser observado?

Diversos cuidados devem ser adotados para que os vinhos guardados mantenham sua qualidade. Quer saber o que precisa ser observado? Veja a seguir!

Temperatura

Ter atenção à temperatura é essencial para preservar as propriedades dos vinhos, bem como garantir sua conservação e envelhecimento correto. Temperaturas acima de 21ºC envelhecem o vinho mais rapidamente, só que do modo errado, depreciando o produto.

As oscilações de temperatura são tão ruins quanto o calor, pois atrapalham a sua produção, já que expulsam as rolhas das garrafas, devido à pressão interna, abrindo-as prematuramente. Assim, a temperatura ideal para uma adega varia entre 12º e 16ºC, com uma pequena margem de erro para mais ou para menos. Fique atento, pois isso pode estragar seus preciosos vinhos.

Trepidação

Deve-se colocar as garrafas de vinho em locais com maior estabilidade, a fim de evitar pressão interna ou rachaduras, pois alterações rápidas e bruscas as danificam. Mesmo que sutis, as pequenas trepidações podem alterar o sabor dos vinhos, já que as futuras borras do vinho se misturam, tornando-se desagradáveis ao paladar. Por isso, atente-se à trepidação do local, valendo a pena investir em um sistema antivibração.

Iluminação

Você sabia que a iluminação pode influenciar negativamente a conservação dos vinhos? É por isso que a maioria das garrafas são escuras, para bloquear os raios luminosos. As luzes causam alterações químicas no vinho, modificando seu sabor, envelhecendo o produto desordenadamente e estragando-o por completo.

O ideal é que o interior da adega seja escuro, com a menor incidência de luzes naturais ou artificiais possível. Quando precisar entrar no local, para limpeza ou retirar uma garrafa, utilize lâmpadas fluorescentes, mas não deixe seu feixe incidir diretamente na garrafa. Todo cuidado é pouco!

Umidade

Você precisa ter atenção à umidade no interior da adega. O principal motivo deve-se ao material da rolha, a cortiça, que pode ser danificada em contato com a água, por ser bem delicada. Se a umidade ficar muito alta, as rolhas podem gerar a criação de fungos.

Por outro lado, adegas com pouca umidade podem ter muitas garrafas rachadas, pois a bebida fica muito seca ao receber oxigenação excessiva, oxidando o vinho por inteiro. Para contornar a situação, sempre armazene o produto na posição horizontal. Uma boa umidade, em média, deve estar em 70%. Os níveis ideais estão entre 50% e 80%, os quais impedem os problemas listados.

Quais adegas um apartamento pode ter?

Agora que você sabe qual climatizador comprar e os cuidados que devem ser adotados na conservação dos vinhos, conheça os estilos de adegas que podem ser feitas em apartamentos!

Adegas em cômodos

Quando possível, separe um cômodo do apartamento para montar a sua adega. Assim, você terá um ambiente totalmente personalizado na sua residência. No entanto, recomendamos que sua adega seja simples, apenas para armazenamento, não para envelhecimento.

Normalmente, os apartamentos não têm um ambiente sem janelas. Logo, você precisa tampá-las com um jornal, por exemplo, para que os raios luminosos não estraguem seus vinhos. Cuide para que haja a vedação necessária, não tenha umidade excessiva e que seja possível instalar o climatizador na adega. Com tudo isso observado, seus vinhos ficarão seguros.

Adegas usadas como decoração

Se você quer usar a adega para decorar seu apartamento, além de ser uma ideia prática, permite que mil possibilidades sejam feitas, todas com sua cara e seu perfil. Desse modo, as garrafas podem ser utilizadas como divisórias dos ambientes, organizadas em cristaleiras ou guardadas em prateleiras e suportes. Você pode ter, em um mesmo móvel, garrafas de vinho, livros e porta-retratos.

Portanto, é fato que ter uma adega em apartamento é possível, desde que se escolha o climatizador correto e tome os cuidados aconselhados. Hoje, qualquer pessoa pode ter um espaço somente para seus vinhos, demonstrando personalidade e bom gosto. Por isso, a nova tendência do mercado imobiliário é que os apartamentos tenham um cômodo exclusivo para a adega. Caso tenha interesse nesse tipo de imóvel, procure uma imobiliária, como a ROHDE, para assessorá-lo.

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vinhos de gramado e canela

Vinhos de Gramado e Canela: conheça os 3 melhores produzidos por lá

A Serra Gaúcha atrai milhares de pessoas de diversos locais do Brasil e do mundo, todos os anos, e, entre as suas principais atrações, estão a diversidade gastronômica e o turismo enológico ou enoturismo. A produção de vinhos em Gramado e Canela se destaca nesse cenário.

Vizinhas do Vale dos Vinhedos, as duas cidades são berços de excelentes vinícolas produtoras de vinhos.

Assim também, muito tradicionais na região, elas costumam oferecer visitas guiadas com direito à degustação dos seus melhores vinhos.

Ainda mais se você ama a harmonização de pratos deliciosamente sofisticados, influenciados pela culinária de diversos países, com vinhos de excelente qualidade, então, Gramado e Canela precisam estar no seu roteiro.

Antecipadamente, para dar aquele empurrãozinho na sua vontade de se deliciar com eles, conheça, nos tópicos a seguir:

Os melhores vinhos de Gramado e Canela. Confira!

1. Dionísio – Vinícola Ravanello (série vinhos de Gramado e Canela)

A Vinícola Ravanello foi a primeira no Brasil a conquistar o selo de produção integrada.

Em síntese, isso significa que seus métodos de produção sustentáveis asseguram a qualidade dos seus produtos.

É considerada uma vinícola Boutique, já que sua produção não excede 50 mil litros anuais.

Dessa forma, oferece uma linha clássica, uma linha premium e o Dionísio, que, segundo a própria produtora, é a “expressão máxima entre todas as escolhidas pela vinícola em cada safra”.

Sua fermentação e sua estabilização acontecem em barricas de carvalho francês, sendo as segundas de primeiro uso. As uvas que o compõem variam a cada safra, dessa forma, ele pode não ser lançado todos os anos, o que o torna ainda mais exclusivo.

Enfim, quando for degustar vinhos em Gramado, não perca a oportunidade de experimentar o Dionísio da Vinícola Ravanello.

2. Barbatoni – Vinícola Casa Seganfredo (série vinhos de Gramado e Canela)

A Casa Seganfredo contrasta tradição e rusticidade com tecnologia moderna aplicada à produção dos melhores vinhos. Além deles, também são produzidos espumantes da mais alta qualidade, bem como sucos de uva integrais.

Seus vinhos foram batizados com o apelido recebido por um dos primeiros membros da família Seganfredo, de origem italiana, ao se instalar no Brasil. Primeiramente, os colonos da região na época o apelidaram de Babatoni, misturando as referências à sua barba e ao seu nome, que era Antônio.

As versões de seus vinhos, cada qual com suas características especiais, são:

  • Barbatoni Cabernet Sauvignon;
  • Barbatoni Merlot;
  • Barbatoni Montepulciano.
3. Espumante Moscatel – Vinícola Jolimont (série vinhos de Gramado e Canela)

O Concurso Internacional de Vinhos e Licores Vinus já premiou diversos vinhos brasileiros em, praticamente, todas as suas edições. Dentre eles, com medalha de ouro dupla, está o Espumante Vinho Moscatel 2015 da vinícola Jolimont.

A vinícola está localizada em Canela, em um vale com vistas cinematográficas. Afinal, ela teve origem em 1948 pelas mãos de imigrantes franceses e, desde então, vem construindo a tradição que a coloca entre as melhores da Serra Gaúcha.

Em conclusão, com tantas opções de vinhos em Gramado e Canela, inclusive premiados, é impossível que os apaixonados por enologia não se animem a conhecê-los. As duas cidades são fantásticas, inclusive para se viver, e se você estava procurando um motivo para investir em imóveis na região, os vinhos produzidos por lá são uma excelente razão.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a tradição de vinhos em Gramado e Canela? Então, siga-nos no Facebook e no Instagram e tenha acesso a mais conteúdos como este.

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Tipos de vinho: 5 categorias que você precisa conhecer!

Atualmente, existem inúmeros tipos de vinho disponíveis no mercado. Seja para quem aprecia a bebida ou para aqueles que desejam experimentar novidades, o que não faltam são alternativas para se deliciar. São tantas opções que fica até difícil conhecer todas!

Diante desse cenário, o que nos resta é descobrir novos sabores e aproveitar para, por exemplo, harmonizá-los com ótimos pratos. Então, que tal se familiarizar com as principais categorias dessa bebida milenar? Assim, na próxima vez que você sair para jantar ou reunir os amigos, já terá a oportunidade de escolher um vinho com características que agradem o seu paladar. Confira em seguida!

1. Vinho tinto

É a categoria mais conhecida e um dos tipos de vinho preferidos dos brasileiros. Sua produção ocorre a partir da fermentação do suco (ou mosto) extraído de uvas tintas ou pretas.

Entre as variedades de uvas tintas estão a famosa Cabernet Sauvignon, que produz um vinho intenso e de bastante tanino, sendo ideal para a harmonização com carnes. Em seguida, outra opção intensa é a uva Tannat, que pode apresentar aromas de figos, framboesa e amora, além de também ter alta carga de taninos — inclusive, o “tan” do nome vem de “taninos”. Por outro lado, para quem prefere um sabor um pouco mais leve, a uva Malbec produz um vinho com caráter macio e bastante frutado, lembrando ameixas maduras e frutas vermelhas.

2. Vinho branco

Este, por conseguinte, apresenta cor dourada e sabor frutado, sendo produzido a partir das uvas brancas. Servido normalmente em temperatura gelada e, em síntese, acompanha bem os peixes e frutos do mar. Entretanto, ainda é pouco consumido no Brasil, mas aos poucos está ganhando destaque.

Sua uva mais conhecida é a Chardonnay, que também está presente entre espumantes.

3. Vinho rosé

Ao contrário do que muita gente pensa, o vinho rosé não vem da mistura de tinto com branco. Inclusive, em algumas regiões isso é proibido por lei. Na verdade, o rosé é um vinho sofisticado e, além disso, é ideal para ser bebido no verão.

É feito de uvas tintas, podendo ter tons variados. Em suma, a diferença é que na produção dos rosés existe um processo no qual a casca da uva é excluída, dando origem a uma cor mais clara.

Nos EUA, este vinho é símbolo de status e bon vivant, sendo muito apreciado na costa da Califórnia. Além disso, na culinária, harmoniza com pratos como salmão.

4. Vinho doce ou de sobremesa

Ideal para quem ainda não está familiarizado ao mundo dos vinhos, o vinho doce licoroso conquista muitos paladares. Pode ser harmonizado com sobremesas de sabores cítricos, como tortinhas de laranja. Por ter alto teor alcoólico, o vinho doce é servido em cálices.

Agora, um detalhe: esta categoria não tem nada a ver com os chamados vinhos suaves, que na verdade são feitos com uvas de sobremesa (que sobretudo deveriam ser consumidas, e não vinificadas). Esses vinhos podem até mesmo ter adição de açúcar.

5. Espumante

Sim, espumante também é vinho! No entanto, existem várias subdivisões nesta categoria.

É chamado de espumante todo o vinho que passa por duas fermentações (uma normal e outra com adição de gás carbônico). Se esse processo é feito dentro da garrafa, o método é definido como tradicional ou champenoise. Já quando é realizado em tanques de inox, temos o método charmat. O primeiro dá mais corpo à bebida, trazendo mais qualidade. De qualquer maneira, vale experimentar os dois!

Uma curiosidade é que champagne e espumante são, tecnicamente, a mesma coisa. Porém, por uma questão de legislação, só os produzidos na região de Champagne, na França, é que podem ser chamados de champagne.

Depois de conhecer diferentes tipos de vinho, qual deles você está a fim de experimentar? Tem algum que você já conhece e aprecia? Divida sua opinião conosco nos comentários!

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