O que você precisa saber sobre o café colonial em Gramado

A Serra Gaúcha guarda belezas e tradições que fazem das suas cidades verdadeiras preciosidades. Nessa parte do país, onde o viver bem está entrelaçado ao cotidiano, é natural que os prazeres da mesa tenham destaque, especialmente quando se trata do café colonial em Gramado. União perfeita entre fartura e sabores, é apresentado em receitas que combinam culinária dos imigrantes europeus a delícias bem contemporâneas.

Como resultado, essa soma é traduzida em gostos e aromas capazes de agradar até aos mais exigentes paladares. Então, que tal nos acompanhar em uma breve incursão sobre a história e os encantos do café colonial? Siga lendo e conheça mais a respeito da refeição que representa um convite à alegria!

Como se originou a tradição do café colonial em Gramado?

Primeiramente, o costume de compor a mesa do café da manhã com variedade de alimentos vem dos primeiros tempos de Gramado. Conta a tradição que esse hábito se originou com colonizadores alemães, que recebiam suas visitas com grande fartura à mesa.

Há, ainda, quem afirme que o costume começou quando a primeira refeição do dia tinha de ser bem reforçada, pois quem a tomava seguia para trabalhar no campo, por longas horas e em tarefas que demandavam grande esforço.

Provavelmente ambas as versões contêm as raízes do café colonial, afinal, a refeição é nutritiva, variada e reúne as pessoas em torno da mesa.

O que é o café colonial?

O farto café dos colonos foi legado de geração em geração e é servido com muito capricho, em diversos recantos de Gramado. Nessa cidade que coleciona atributos, a refeição consagrada por ser tão farta quanto variada representa uma autêntica experiência gastronômica.

Há, inclusive, casas que se dedicam exclusivamente a servir o café colonial — lugares afamados tanto pela boa gastronomia quanto pela hospitalidade com que recebem seus visitantes. Aliás, o clima amistoso e o partilhar dos sabores à mesa fazem parte do conceito de café colonial.

Quais quitutes são servidos nesse café?

Até aqui, mencionamos fartura e variedade, relacionadas à tradição do café colonial de Gramado. Para ter uma ideia do que é posto à mesa, na composição desse cardápio, selecionamos algumas das muitas delícias que marcam presença na refeição. Confira as iguarias:

  • diversos tipos de pães — entre eles, a cuca, estilo de pãozinho doce típico do Sul;
  • muitos sabores de geleia, com jeito caseiro e frutas da região;
  • bolos para todos os gostos, incluindo clássicos, como os de laranja e chocolate com cenoura;
  • queijos amarelos, cremosos e requeijões;
  • embutidos, como salame, copa, presunto e linguiças;
  • carnes, salgados fritos, polenta, massas e molhos.

Entre as bebidas servidas, estão, por exemplo, sucos e vinhos de mesa, café, chás e chocolate, em suas versões quente e frio. Além disso, tudo é seguido de sobremesas, incluindo tortas e até doces gelados, a exemplo dos pudins e mousses.

O charme do café colonial em Gramado tem tudo a ver com o clima e ambiente da cidade, uma das mais lindas do país. Estar nessa parte da Serra Gaúcha é vivenciar o cotidiano de uma região que coleciona tradições, onde a cultura se revela nos costumes, na gastronomia e em diversas outras singularidades. Por fim, conheça tudo de perto e deixe-se conquistar pela localidade onde a qualidade de vida faz parte do dia a dia.

E então, gostou do nosso conteúdo? Continue a descobrir maravilhas e conheça 6 comidas típicas do Rio Grande do Sul para se deliciar!

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Conheça 6 comidas típicas do Rio Grande do Sul

Conheça 6 comidas típicas do Rio Grande do Sul para se deliciar

A Região Sul do Brasil é conhecida por muita gente pela sua cultura rica, ar europeu e belos cenários. Entre os destaques do local estão as típicas comidas do Rio Grande do Sul, que marcam presença como uma gastronomia extremamente saborosa, generosa e igualmente acolhedora.

Com o propósito de deixar você com água na boca, preparamos este artigo com 6 pratos típicos que representam bem a culinária gaúcha — e olha que a escolha não foi fácil! Com influências italianas, alemãs e portenhas, a região conta com uma incrível variedade de opções, agradando até mesmo aos paladares mais exigentes.

E então, ficou curioso para descobrir mais detalhes sobre as comidas do Rio Grande do Sul? Acompanhe nosso artigo e surpreenda-se!

1. Arroz carreteiro

Chamado pelos gaúchos apenas de “carreteiro”, a receita remete ao tempo dos transportes de cargas com animais. Conforme a época, os transportadores (carreteiros) cruzavam os pampas carregando o charque, que era misturado ao arroz em panelas de ferro, dando origem a este prato típico. Ademais, esse era o único prato que esses trabalhadores podiam preparar sozinhos, graças à simplicidade e à resistência do charque.

Seu preparo é simples, sendo composto basicamente por pedaços de carne e arroz cozido. Aliás, esta comida é uma prova da abundância de carne na região. Hoje em dia é comum que o carreteiro seja comido na segunda-feira, aproveitando as sobras do churrasco de domingo. No entanto, também é possível encontrar versões com carnes mais nobres. De qualquer maneira, uma coisa é certa: a iguaria fica sempre deliciosa!

2. Matambre recheado

Como comentamos, o povo do Rio Grande do Sul é apaixonado por carne — você já deve ter percebido isso, não é mesmo? Essa paixão faz com que os gaúchos consumam até mesmo as carnes menos tradicionais. Um exemplo é o matambre, um corte de pequena espessura que se localiza na estrutura muscular do boi.

É comum comer essa carne recheada com linguiça, ovos cozidos, cenoura, pimentão, salsa, além dos condimentos de sal e azeite. O recheio também pode levar a própria carne do matambre. De sabor bastante peculiar, seu cozimento é lento para que fique tenro. Acredite, é um prato espetacular!

3. Café colonial

Como estamos falando em comidas típicas do Rio Grande do Sul, não podemos deixar o famoso Café Colonial de fora. Herança do povo da Alemanha — mas também apreciado em diferentes formas pelos italianos. O café colonial se tornou bastante tradicional no Rio Grande do Sul, virando uma verdadeira atração turística. Anteriormente, os imigrantes alemães costumavam servir um café reforçado ao final de suas festas típicas, chamadas Kerb, e o costume permaneceu.

Quando falamos em café, não pense que a refeição consiste apenas em café preto e pequenos lanches. Na verdade, ela tem de tudo um pouco: bolos, pães, doces, salgados, geleias artesanais, queijos, salames etc. As mesas ficam literalmente lotadas de comida!

Entre os quitutes encontrados estão as famosas cucas. Esse é um pão doce (para alguns, um bolo) típico da culinária alemã. Tem cobertura crocante e várias opções de sabores.

4. Tainha na taquara

A taquara nada mais é do que o nome pelo qual os gaúchos chamam o bambu. Já a tainha é conhecida como anchova em diversos estados. Apesar do amor pela carne vermelha, os gaúchos não dispensam uma boa receita com peixe, principalmente nas regiões litorâneas.

De origem indígena, este é um prato tradicional gaúcho que passa bem distante dos costumes italianos e alemães. É a comida mais vendidas na Festa Nacional do Peixe, que acontece entre junho e julho em Tramandaí.

Na receita, a tainha é assada (com bastante tempero) em um espeto feito com taquara, ou ainda em grelhas na brasa. Atualmente já existem versões mais requintadas da refeição, contando com acompanhamentos como farofa ou com temperos de tomate, cebola e alcaparras.

5. Espeto corrido

Apesar de muita gente alegar que a criação do espeto corrido ocorreu no Paraná, não há dúvidas de que foi o Rio Grande do Sul que o tornou popular. Por ser a maior área de criação bovina do Brasil, é natural que os gaúchos comam muito churrasco. A carne é tradicionalmente preparada no espeto, temperada apenas com sal grosso e sobre as brasas (você dificilmente verá um gaúcho usando a grelha para assar carne bovina). A costela é um dos grandes tesouros do gaúcho e com certeza é uma das maiores comidas típicas do Rio Grande do Sul.

Já o espeto corrido nada mais é do que um sistema de rodízio que serve uma variedade de cortes. Normalmente, você paga um valor fechado e pode comer o quanto quiser, incluindo acompanhamentos como arroz, salada de batata, salada verde, entre outros.

Entre as estrelas do churrasco gaúcho está a costela, que inegavelmente é macia e conta com uma capa de gordura. Aliás, em um típico domingo gaudério pode até não ter picanha (vai depender da preferência do assador), mas não faltará costela.

6. Galeto al primo canto

Anteriormente, os imigrantes italianos tinham o hábito de caçar pássaros de pequeno porte para, depois, assá-los na brasa. Posteriormente, com a proibição da caça de diversos animais, o galeto “al primo canto” foi adotado para substituir outras aves e para manter a tradição.

Talvez você esteja se perguntando: o que é esse tal de galeto al primo canto? São frangos de leite abatidos no primeiro mês de vida. Daí vem o nome, que significa “primeiro canto”, e faz referência à época do abate. Foi essa tradicional receita da Itália que deu origem às inúmeras galeterias que hoje existem em todo o Rio Grande do Sul e por conseguinte no Brasil.

Na Serra Gaúcha, especialmente na região de Gramado e Canela, não faltam boas galeterias especializadas no rodízio de galeto. Sim, mas quem disse que os rodízios são apenas de carne bovina!? Além do frango assado, esses restaurantes costumam servir sopa, salada, polenta frita e espaguete, entre outros pratos.

Sem dúvidas o estado mais meridional do nosso país pode ser uma ótima opção para passear e viver bons momentos em família, a começar para gastronomia típica. As comidas típicas do Rio Grande do Sul são conhecidas por deixar os visitantes com água na boca e, além disso, agrada a todos com generosas porções. Por isso, na próxima visita que você fizer à região, não deixe de experimentar cada uma das delícias listadas neste artigo. Com toda a certeza você vai amar!

Por fim, se você gostou de saber mais sobre a culinária gaúcha, curta a nossa página no Facebook. Assim você poderá ficar por dentro das tendências em Gramado e Canela!

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